O Centro Social Paroquial de Nossa Senhora da Vitória, no Porto, é o vencedor da edição deste ano do Prémio D. António Francisco, uma iniciativa conjunta da Associação Comercial do Porto e da Irmandade dos Clérigos. A distinção reconhece o trabalho levado a cabo pela instituição junto dos mais vulneráveis. O prémio tem um valor de 50 mil euros.
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"É com profunda alegria e sentido de gratidão que felicitamos o Centro Social e Paroquial da Vitória pela merecida atribuição do Prémio D. António Francisco dos Santos. Esta distinção honra a nobre missão social que o Centro desenvolve, junto dos mais frágeis e vulneráveis da nossa cidade, e também perpetua a memória e o legado de um pastor que marcou profundamente a vida da nossa Diocese pelo seu testemunho de proximidade, simplicidade e dedicação ao bem comum", referem as instituições promotoras do prémio.
O presidente do Centro Social Paroquial de Nossa Senhora da Vitória, monsenhor Agostinho Jardim Moreira, agradece "este reconhecimento para levar a bom porto as obras em curso, que permitirão acolher mais de 70 crianças até aos 36 meses. Este projeto corresponde a uma resposta social de grande impacto social na vida das famílias portuenses."
Composto pelo presidente da Associação Comercial do Porto, Nuno Botelho, pelo presidente da Irmandade dos Clérigos, padre Manuel Fernando, e pelo provedor da Santa Casa da Misericórdia do Porto, António Tavares, o júri do Prémio D. António Francisco destacou que o Centro Social Paroquial de Nossa Senhora da Vitória "tem assistido a um aumento significativo de procura pelos seus serviços por parte da migração pendular, em particular a de menor capacidade financeira e com graves problemas de comunicação e inclusão social".
O Prémio D. António Francisco, assim batizado em homenagem ao Bispo do Porto D. António Francisco dos Santos, é uma iniciativa solidária da Associação Comercial do Porto e da Irmandade dos Clérigos. Tem um valor de 50 mil euros e destina-se a apoiar cidadãos ou instituições que se distingam na promoção e defesa da dignidade da pessoa humana, na defesa e promoção dos direitos humanos, no diálogo inter religioso e ecuménico e na promoção da paz.