Os militares do “US Marine Corps”, um dos mais famosos ramos das forças armadas norte-americanas, foram proibidos de usar as redes sociais para evitar fugas de informação classificada.
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Os militares receberam, na segunda-feira, a informação de que sites como o Facebook, MySpace e Twitter não poderiam ser utilizados.
“Está provado que estes sites são frequentados por pessoas com intenções maliciosas. A própria natureza das redes sociais cria uma ampla janela de ataques”, refere o jornal britânico “The Guardian”, citando o documento militar.
O exército reconhece que milhares de militares no activo usam as redes sociais para se manterem em contacto com as famílias durante as comissões de serviço no exterior, mas receia a fuga de informações. Já em 2007, o Pentágono bloqueou o acesso às redes sociais, mas, mais tarde, a interdição foi levantada.
O documento dos “Marine Corps” indica ainda que as redes sociais geram muito tráfego, o que coloca em esforço as capacidades de acesso à Internet do departamento em lugares como o Iraque e o Afeganistão.
O Pentágono criou, em 2008, o TroopTube, uma espécie de YouTube dedicado exclusivamente aos militares. Nesse site, os vídeos disponibilizados pelas tropas só podem ser vistos pelos familiares depois de o Departamento de Estado os aprovar.
As regras gerais do Pentágono para o acesso à Internet estão a ser revistas, o que pode indiciar que as redes sociais poderão ser bloqueadas em todo o sistema informático militar.