Sacudido no dia 28 de março por um violento sismo de 7,7 graus na escala de Richter, Myanmar sofreu alterações na paisagem.
Corpo do artigo
O sismo do passado dia 28 de março em Myanmar deixou mais de 3700 mortos, centenas de edifícios derrubados e mudanças nos próprios solos.
Imagens analisadas pela NASA, recolhidas através dos satélites Copernicus Sentinel-1A e Sentinel-2B/C, da Agência Espacial Europeia, mostram deslocamentos do solo superiores a três metros ao longo de várias secções da falha sísmica, para além de outros superiores a seis metros noutros pontos.
Os dados confirmam ainda o movimento de deslizamento lateral ao longo da falha ocorrido aquando do abalo.
Segundo os últimos números revelados pela agência de notícias Myanmar Now, o forte tremor de terra que afetou o país provocou mais de 3700 mortos.
Cerca de 60 mil pessoas continuam em locais de acolhimento temporário, faltando remover milhões de toneladas de escombros, avançou, por sua vez, a ONU.
A destruição é explicada pelo facto de a maioria dos edifícios expostos ao terramoto não terem sido concebidos para suportar uma atividade sísmica tão poderosa.
Reconhecendo a complexidade de operar num país que enfrenta várias crises ao mesmo tempo, a ONU considerou “essencial que os esforços de ajuda se estendam às zonas urbanas e rurais afetadas”.