Apenas 39,6% dos professores que fizeram a componente específica de Português Nível 2, para o 3.º Ciclo e Secundário, da Prova de Avaliação de Conhecimentos e Capacidades passaram. Ou seja, mais de 60% dos 106 que fizeram o exame ficaram impedidos de concorrer a dar aulas.
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A razia estendeu-se aos que fizeram a específica de Física e Química: apenas 36,8% foram aprovados.
Nas restantes específicas, a maioria dos docentes passou, mas as médias globais não foram particularmente altas. Por exemplo, 75,3% dos 449 professores que fizeram a específica de Português Nível 1 (grupos de recrutamento de 1º e 2.º ciclos) passaram, mas a média global da nota anda pelos 56,3%.
No caso da Matemática Nível 1 (para 1.º e 2.º Ciclo), das 450 provas válidas 58,4% tiveram nota positiva, mas a média global da nota ficou nos 52,5%. A específica de Matemática Nível 2 (para o 3.º Ciclo e Secundário) teve, no entanto, melhores resultados: 74,3% dos 101 que fizeram a prova passaram e a média global da nota está nos 64%.
Já nas provas específicas de Biologia/Geologia e História, para o Secundário, regressa-se às altas taxas de reprovação: 42% e 34%, respetivamente. A primeira foi feita por 78 docentes e a segunda por 53.
Nas específicas de Educação Pré-escolar e Educação Especial os resultados são mais otimistas. No primeiro caso, passaram 156 dos 158 que fizeram o teste (98,7%); e no segundo caso, Educação Especial, passaram todos, pelo menos os que fizeram a específica Nivel 1, que foram 76, e os que fizeram a específica Nível 3, que foram 3. As médias globais das notas em Educação Pré-escolar está nos 69,4% e na Educação Especial varia entre os 77,5% (Nível 1) e os 88,2% (Nível 2).
Os resultados das específicas são relativos a cerca de duas mil provas (a cada professor é permitido concorrer a mais do que um grupo disciplinar). Recorde-se que 854 dos 2500 professores que fizeram a componente geral da Prova de Avaliação de Conhecimentos e Capacidades (PACC), em dezembro, reprovaram.