Estatística cruel. Este ano, mais de metade dos homicídios foram cometidos no seio familiar. E com crimes muito violentos, tais como o do monstro de Beja ou do aristocrata de Évora. Efeito da crise ou da ganância?
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A realidade, crua e dura, não precisa de um Truman Capote para reescrever um drama sanguinário como o seu "A sangue frio". Já tinha havido oito homicídios em janeiro quando a 14 fevereiro (mês em que houve mais assaltos ao ouro: 28), em Beja, Francisco Esperança, ex--bancário, mostrou como a realidade esconde o mais tormentoso homicida: matou à catanada a mulher, a filha e a neta, em casa. Esperança suicidou-se na cadeia.
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