No discurso na 72ª sessão da Assembleia das Nações Unidas, Donald Trump ameaçou "destruir totalmente" a Coreia do Norte.
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O presidente dos EUA declarou ao Mundo que "se os EUA forem forçados a defenderem-se ou aos seus aliados, não teremos escolha a não ser destruir totalmente a Coreia do Norte", declarou.
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"O mundo inteiro" está em perigo pela ameaça nuclear de Kim Jong Un, declarou Trump, que apelidou o líder norte-coreano de "Rocket Man", ou "O homem do míssil", em tradução livre. Para o presidente norte-americano, Kim Jong Un está numa "missão suicida".
"É altura de a Coreia do Norte perceber que a sua desnuclearização é o único futuro aceitável", advertiu Trump, na sua primeira intervenção perante a Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), que começou hoje na sede da organização, em Nova Iorque.
O chefe de Estado norte-americano insistiu que os testes nucleares e de mísseis balísticos da Coreia do Norte "ameaçam o mundo inteiro", pedindo unidade para isolar o regime de Pyongyang.
Num discurso em que abordou vários temas da política internacional, o Presidente norte-americano sustentou que o acordo nuclear alcançado pelo seu país e outras potências com o Irão em 2015 é "uma vergonha".
Sobre a Venezuela, o Presidente norte-americano afirmou que aquele país está "à beira do colapso total" e garantiu que os EUA estão preparados para adotar "novas medidas" se o Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, "insistir no seu caminho para impor um governo autoritário".
"O povo venezuelano está esfomeado e o seu país está a colapsar", sustentou Trump, responsabilizando a "ditadura socialista de Maduro" de causar "uma dor terrível e sofrimento ao povo".
Por outro lado, Trump classificou o regime cubano de "corrupto" e desestabilizador e reiterou que os Estados Unidos não levantarão o embargo sobre Cuba "até que (Havana) faça as reformas necessárias".
Na intervenção, Trump destacou ainda as conquistas dos seus primeiros meses na Casa Branca: "As coisas estão a correr bem desde o dia das eleições".
"Vivemos um tempo de extraordinária oportunidade", declarou, na abertura do seu discurso, em que mencionou, entre outras coisas, os recordes nas Bolsas de Valores e o desemprego ao nível mais baixo dos últimos 16 anos.
O líder norte-americano aproveitou para reiterar o seu princípio de "Estados Unidos primeiro" e exortou todos os líderes do mundo a seguir o seu exemplo e a pensar nos seus próprios interesses, mas sem abandonar a cooperação em determinadas áreas.