Oitenta operacionais auxiliados por 30 veículos combateram, esta quinta-feira ao início da madrugada, incêndios que deflagraram em duas fábricas na zona industrial de Campo, em Valongo, distrito do Porto.
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Fonte do Comando Sub-regional da Área Metropolitana do Porto explicou à Lusa que as duas fábricas em causa são uma unidade de componentes de automóveis e uma de tratamento de resíduos.
Segundo apurámos, o incêndio deflagrou na fábrica de tratamento de resíduos, a Latitude Oportuna, uma unidade fabril de reciclagem de plásticos que opera há 18 anos. O proprietário, Luís Quinta, desconhece a origem do incêndio.
"Não estava cá ninguém. Sai às 22 horas e estava tudo bem. Penso que só pode ter sido um curto-circuito", diz Luís Quinta, desolado com a destruição total da sua fábrica, devido a um incêndio que alastrou para a oficina ao lado, que sofreu pequenos danos.
O alerta foi dado pelas 22.48 horas de quarta-feira e, cerca das 2 horas, não havia outras estruturas em risco, indicou fonte do Comando Sub-regional da Área Metropolitana do Porto, prevendo "trabalhos demorados".
Pelas 7 horas, o incêndio estava em fase de conclusão e no local permaneciam 22 efetivos com o apoio de dez veículos.
Luís Quinta adiantou, ao JN, que desconhece ainda o valor total dos danos, estimando em dois milhões de euros. Equaciona recuperar a fábrica quando receber o dinheiro do seguro mas, até lá, diz-se forçado a dispensar os seus 12 funcionários. "Não tenho como lhes pagar o salário. Vão ter que ir para o fundo desemprego", adianta, desolado.