PSD de Paredes acusa autarquia de não pagar horas extra aos polícias municipais. Câmara rejeita
O PSD de Paredes manifestou preocupação com a segurança no concelho e com a situação “explosiva” que se vive no seio da Polícia Municipal. A Câmara nega todas as acusações e acusa o vereador da oposição de ter uma “mente deturpada”.
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Em causa está, segundo os social-democratas, o “elevado descontentamento” que se vive no seio da Polícia Municipal de Paredes, “que já pondera formas de luta, porque a situação, que circula nos corredores dos Paços do Concelho, é explosiva”.
Em nota de imprensa, o PSD acusa a autarquia de Paredes de alterar escalas de serviços aos Polícias Municipais, “de um dia para o outro”, provocando “alterações constantes na vida pessoal dos agentes”. Acrescenta ainda que, quando os elementos da Polícia Municipal estão de folga, “as chefias da Câmara colocam-nos a cobrir outras folgas, para além de trabalharem aos sábados, domingos ou feriados sem receber quaisquer horas extraordinárias”.
“Solidário” com a Polícia Municipal do concelho, Ricardo Sousa, presidente do PSD de Paredes, diz que espera que o presidente da Câmara, Alexandre Almeida, recue nas suas "pretensões autoritárias" e d"ignifique esta corporação a bem da segurança dos habitantes do concelho de Paredes”. “Seja no âmbito nacional ou municipal, as forças de segurança apenas desempenharão bem a sua missão se forem tratadas com dignidade”, conclui.
Câmara nega acusações e diz que vereador tem "mente deturpada"
Contactada pelo JN, a Câmara Municipal de Paredes nega todas as acusações. “Isso é completamente falso e só uma mente deturpada como a do senhor vereador é capaz de inventar coisas como essas. Mas já estamos habituados. Nunca ninguém deu uma hora extra sem que o Município de Paredes lhe pagasse”, assegura a autarquia.