As autoridades portuguesas recusaram, na quinta-feira, a entrada no país a sete pessoas, no âmbito do controlo documental da Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Dois menores estavam dados como desaparecidos.
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De acordo com os dados revelados pelo Sistema de Segurança Interna, no sexto dia do controlo de documentos na fronteira, três pessoas foram barradas em terra, na fronteira de Tui e Valença: uma mulher com dois filhos menores, ambos dados como desaparecidos segundo o Sistema de Informação de Schengen. Foram os três entregues às autoridades espanholas.
Entre as 0 e as 23.59 horas de quinta-feira, outras quatro pessoas foram impedidas de entrar pela via aérea, duas das quais por falta de documentação válida e duas por ausência de visto válido, tendo ainda sido detida uma pessoa, em cumprimento de um mandado de detenção pendente.
Desde que o controlo de fronteiras no âmbito da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) - a decorrer entre 1 e 6 de agosto em Lisboa - começou, no sábado, as autoridades portuguesas controlaram mais de 500 mil pessoas e recusaram a entrada a 83 (50 em fronteiras terrestres e 33 em aéreas). A operação está a cargo do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) com a assistência da PSP e GNR, além da eventual colaboração de autoridades de outros países.