Finanças, recolha do lixo, aeroportos, registos e distribuição nos supermercados são serviços que ameaçam parar ou funcionar a meio gás, devido a paralisações na época festiva. Este ano, houve mais de 800 pré-avisos de greve. Neste último trimestre, a Saúde substitui a Educação no maior número de convocatórias.
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Esta quinta-feira, mais de 70% dos serviços de finanças fecharam pelo país. Mais de mil trabalhadores concentraram-se junto à Assembleia da República para reivindicar aumento de salários, de 10% nos próximos três anos para compensar a perda do poder de compra. Lisboa, Loures, Torres Vedras, Sintra e Vila Franca de Xira foram concelhos onde todas as repartições fecharam. No Porto, encerraram mais de 20 serviços.
Na página da Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (Dgert), este ano, até outubro (últimos dados disponíveis) foram entregues mais de 808 pré-avisos de greve. No ano passado, foram 1495, o maior número da década, ainda assim aquém dos 1895 entregues em 2012.