Maria Tomé, 11.ª classificada na prova feminina de triatlo dos Jogos Olímpicos, esta quarta-feira, em Paris, estava satisfeita e quase sem palavras pela recuperação e lugar alcançado na competição. Atleta foi a melhor na prova de ciclismo. “Estou super feliz”.
Corpo do artigo
“Ser 11ª é... Nem tenho palavras para descrever. Acho que foi super bom e estou super feliz”, referiu a jovem, em declarações citadas pela agência Lusa. Segundo a atleta, a disciplina de natação é de momento o seu "ponto fraco". "Sabía que tinha de conseguir gerir bem ao máximo, tentar não ser afogada e gerir com a corrente, porque havia bastante corrente, e eu acho que fiz uma segunda volta (na água), não sei bem como, mas inteligente e deu para chegar um bocadinho mais à frente”, confessou a triatleta.
Depois de sair da natação na 39.ª posição, recuperou 28 lugares, 19 dos quais no ciclismo, segmento no qual foi mesmo a melhor entre todas as participantes, incluindo Cassandre Beaugrand, que conquistou a medalha de ouro.
“Quando comecei a correr disseram-me que estava dentro do top 15, portanto foi lutar até o fim. Eu já ando a sentir-me muito bem a correr nos treinos, portanto sabia que podia ser um fator positivo começar a correr ali com o grupo onde desmontei. E claro que saber que estava dentro do top 15 dá sempre uma energia extra e ouvir todos os portugueses a gritar por mim ainda mais», disse ainda.
Nos 10 quilómetros de corrida, a atleta tentou aguentar-se no grupo, integrado por "corredoras bastante consistentes". Perdeu um pouco para as alemãs, mas conseguiu ainda bater Nina Eim ao sprint, na luta pelo 11.º lugar.