Donald Trump tomou posse esta segunda-feira como presidente dos EUA. De imediato, assinou vários decretos, entre eles, o perdão a cerca de 1500 pessoas condenadas pelo ataque de 6 de janeiro de 2021 ao Capitólio.
Corpo do artigo
O líder de Taiwan felicitou esta terça-feira Donald Trump pela tomada de posse e sublinhou a sua intenção de trabalhar com o novo presidente dos Estados Unidos para promover a liberdade e a paz no mundo.
“Os meus sinceros parabéns a Donald Trump e a J.D. Vance pela tomada de posse como presidente e vice-presidente dos Estados Unidos. Taiwan espera trabalhar com a vossa administração para promover a liberdade duradoura, a paz e a prosperidade em todo o mundo. Desejamos-vos o maior sucesso nos próximos anos”, afirmou William Lai Ching-te, na rede social X.
Numa breve declaração, o Ministério dos Negócios Estrangeiros de Taiwan manifestou hoje a esperança de reforçar as “relações estreitas” entre Taipé e Washington durante o mandato do republicano, com base nos princípios da “confiança, reciprocidade e benefício mútuo”.
Autoridades de diversos estados norte-americanos vão contestar a ordem executiva do Presidente Donald Trump que põe fim à garantia constitucional de cidadania por direito de nascença.
O procurador-geral democrata de Nova Jérsia, Matt Platkin, informou hoje que está a liderar um grupo de 18 estados, assim como com autoridades do distrito de Columbia e da cidade de São Francisco, na Califórnia, na abertura de um processo judicial que consiga bloquear a ordem executiva de Trump.
“Os presidentes têm um amplo poder, mas não são reis”, disse Platkin.
A ordem de Trump acaba com a política de concessão automática de cidadania a pessoas nascidas nos EUA, uma medida que foi uma das suas bandeiras de campanha.
Platkin e os defensores dos direitos dos imigrantes lembram a 14ª Emenda da Constituição que diz que as pessoas nascidas nos EUA e sujeitas à sua jurisdição são cidadãos, dizendo que é claro que isto se aplica a pessoas cujos pais não eram legalmente cidadãos no momento do seu nascimento.
A medida insere-se na estratégia de Trump de colocar um fim a uma política de imigração de décadas conhecida como cidadania por direito de nascença, quando ordenou o cancelamento da garantia constitucional de que as crianças nascidas nos EUA são cidadãs independentemente do estatuto dos seus pais.
A ordem executiva de Trump - com aproximadamente 700 palavras, emitida na segunda-feira à noite - equivale ao cumprimento de algo que o novo Presidente disse durante a campanha presidencial.
O Governo do presidente Donald Trump destituiu a almirante Linda Fagan, a primeira mulher a liderar uma das seis forças armadas dos Estados Unidos, do cargo de chefe da Guarda Costeira. "Ela teve uma longa e ilustre carreira, e agradeço pelo seu serviço à nossa nação", afirmou Benjamine Huffman, secretário do Departamento de Segurança Interna (DHS, na sigla em inglês), numa mensagem direcionada à Guarda Costeira.
No entanto, um alto funcionário do DHS, ao qual este braço militar está subordinado, foi muito mais crítico ao afirmar que Fagan foi destituída "devido às suas deficiências de liderança, falhas operacionais e incapacidade de avançar nos objetivos estratégicos da Guarda Costeira".
“Procuraremos através da política migratória e da política externa os mecanismos para devolvê-los aos seus países de origem - por exemplo, há um acordo com a Guatemala e com praticamente todos os países da América Central, na verdade houve uma reunião na sexta-feira passada para isso, há um acordo com Cuba”, afirmou a presidente mexicana, Claudia Sheinbaum, na sua conferência de imprensa matinal.
A presidente prometeu “apoio humanitário” aos migrantes de outras nações, em particular da América Latina, que estejam no México e já não possam atravessar para os Estados Unidos, mas insistiu que o novo Governo de Trump deve deportar diretamente os imigrantes sem documentos para os seus locais de origem e não para território mexicano. E não esclareceu se o Governo mexicano pagará por esses repatriamentos ou se os Estados Unidos o farão.
O senador republicano Marco Rubio tomou posse hoje como novo secretário de Estado norte-americano, assegurando que a nova administração dos Estados Unidos irá promover "a paz através da força" na arena internacional e irá defender os interesses nacionais. “Penso que é extraordinário que se trate de algo que precisa de ser dito e que não tem sido dito o suficiente nos últimos tempos”, afirmou Rubio, que se tornou o primeiro membro da nova administração norte-americana liderada por Donald Trump a prestar juramento após a aprovação do Senado (câmara alta do Congresso).
O ministro dos Negócios Estrangeiros dinamarquês avisou hoje que nenhum país pode servir-se da Gronelândia, o seu território autónomo cobiçado pelo novo presidente norte-americano, Donald Trump.
"Não podemos ter uma ordem mundial em que os países, se forem suficientemente grandes, (...) podem servir-se uns dos outros como quiserem", declarou Lars Lokke Rasmussen aos jornalistas no dia seguinte à tomada de posse de Donald Trump em Washington.
O primeiro-ministro da Gronelândia disse esta terça-feira que o território autónomo dinamarquês quer definir o seu próprio futuro e não quer tornar-se americano, após os novos comentários do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre tomar controlo da ilha.
"Somos groenlandeses. Não queremos ser americanos. Também não queremos ser dinamarqueses. O futuro da Gronelândia será decidido pela Gronelândia", reforçou o primeiro-ministro, Múte Egede, numa conferência de imprensa, sublinhando que o país enfrenta "uma situação difícil".
O primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau, advertiu esta terça-feira que haverá uma forte resposta de seu país se o presidente americano, Donald Trump, impuser taxas alfandegárias de 25% às importações do Canadá em fevereiro, como anunciou quando assumiu o cargo.
"O Canadá responderá e tudo está sobre a mesa", afirmou Trudeau numa conferência de imprensa, enfatizando que a reação de Ottawa será "robusta, rápida e calculada", mas será equivalente em volume, dólar por dólar, aos montantes taxados pelos Estados Unidos.
A presidente do México, Claudia Sheinbaum, pediu que se mantenha a "cabeça fria" perante as primeiras medidas do homólogo americano, Donald Trump, que no seu primeiro dia de volta à Casa Branca anunciou deportações em massa de migrantes e a imposição de tarifas alfandegárias.
"É importante manter a cabeça fria sempre e referirmos-nos aos decretos assinados, para além do discurso em si", disse Sheinbaum, esta terça-feira, durante uma conferência imprensa, sublinhando que as medidas migratórias decretadas por Trump são semelhantes às do seu primeiro mandato (2017-2021).
O ministro das Finanças defendeu que a União Europeia deve ver o “copo meio cheio” e reforçar os laços económicos com os Estados Unidos, na nova administração de Trump, quando ainda não houve anúncio sobre eventuais tarifas.
“Creio que nós vamos analisar aquilo que serão as decisões da administração americana e procurar reforçar os laços económicos”, disse Joaquim Miranda Sarmento, falando aos jornalistas portugueses em Bruxelas, no final de uma reunião do Ecofin. “Acho que nós podemos ver o copo meio cheio ou meio vazio e eu gosto de ver o copo meio cheio. A UE teve, nestes últimos 20 anos, desafios enormes, […] como o alargamento a leste, mas também a crise financeira, crises de dívidas soberanas, mais recentemente a pandemia, a guerra na Ucrânia, a inflação. A Europa soube manter-se unida em todos esses momentos e soube encontrar os instrumentos e as políticas necessárias para ultrapassar as dificuldades”, vincou.
Para Joaquim Miranda Sarmento, este deve por isso um “caminho de cada vez mais união, de cada vez mais cooperação entre os Estados-membros, de cada vez mais reforço das políticas comuns”. “Veremos o que é de suceder nos próximos anos e nos próximos meses”, adiantou, embora lamentando o anúncio de Trump, de que os Estados Unidos sairão do Acordo de Paris no combate às alterações climáticas.
O primeiro-ministro da Polónia incentivou os imigrantes polacos residentes nos Estados Unidos, nomeadamente aqueles que estão em situação irregular, a considerarem o regresso ao país, na sequência do anúncio do Presidente norte-americano, Donald Trump, sobre deportações em massa.
“Todos os polacos serão sempre muito bem recebidos” na Polónia, onde todos poderão “encontrar os seus Estados Unidos”, garantiu Donald Tusk, assegurando que o país está “preparado para qualquer eventualidade”.
O chefe do Governo polaco afirmou ter dado recentemente orientações ao Ministério dos Negócios Estrangeiros para que os consulados polacos nos Estados Unidos da América (EUA) se preparassem para as consequências das decisões da nova administração norte-americana liderada pelo republicano Donald Trump, que poderão vir a afetar os cidadãos polacos que trabalham ou residem no território norte-americano “sob diferentes estatutos e com diferentes níveis de legalidade”.
Trump ordenou o encerramento das páginas da Casa Branca, bem como das suas redes sociais, em espanhol, replicando uma medida que já tinha adotado em 2017, durante o seu primeiro mandato.
O senador republicano Marco Rubio tornou-se, esta terça-feira, o novo chefe da diplomacia norte-americana, depois de o seu nome ter sido aprovado por unanimidade no Senado no dia da tomada de posse de Donald Trump.
“Lamentamos a decisão dos Estados Unidos de sair do Acordo de Paris. Durante mais de uma década, trabalhámos lado a lado para desenhar e aplicar este acordo”, disse o comissário para o Comércio e Segurança Económica, Maroš Šefčovič, no Parlamento Europeu, durante um debate na sessão plenária em Estrasburgo, em França.
O comissário acrescentou que a UE “vai continuar” a aplicar o Acordo de Paris (adotado em 2015) e recordou à nova administração norte-americana liderada pelo republicano que há “empresas dos dois lados que já investiram para mitigar as alterações climáticas e em energias renováveis”.
Sobre a perspetiva de uma guerra comercial com a União Europeia, Maroš Šefčovič alertou o presidente dos EUA de que há cerca de 3,5 milhões de cidadãos norte-americanos a trabalhar no espaço comunitário ou diretamente com os 27 países do bloco europeu e que “muitos mais milhões dependem” do comércio feito entre os dois lados do Oceano Atlântico.
Šefčovič acrescentou que o executivo comunitário está preparado para os próximos quatro anos da nova liderança norte-americana: “Tomámos nota do memorando sobre priorizar o comércio com os EUA.” No entanto, considerou que “não há economias mais integradas” do que a da UE com os EUA.
As agências das Nações Unidas responsáveis pela assistência a migrantes e refugiados mostraram-se extremamente cautelosas em relação à declaração de emergência anunciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na fronteira com o México.
"Na Organização Internacional para as Migrações (OIM), estamos a analisar as ordens executivas para, basicamente, perceber quais serão as implicações no nosso trabalho", disse o porta-voz da agência, Kennedy Okoth, numa conferência de imprensa.
A porta-voz da Agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), Shabia Mantoo, expressou opinião semelhante, afirmando que a organização está também a avaliar as potenciais consequências das decisões da Administração Trump.
O secretário-geral da OCDE afirma que quer continuar a trabalhar com os EUA e todos os outros países envolvidos na tributação das multinacionais, após o anúncio de Trump de que se retira do acordo sobre um imposto mínimo global. “Continuaremos a trabalhar com os Estados Unidos e com todos os países da mesa para apoiar a cooperação internacional que proporciona certeza, evita a dupla tributação e protege a base tributária”, disse Matthias Cormann, numa primeira reação ao revés da retirada da principal potência mundial do acordo anunciado pelo novo Presidente norte-americano.
O secretário-geral da OCDE (Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Económico) reconheceu que os representantes dos Estados Unidos tinham levantado “preocupações sobre diferentes aspectos” deste compromisso. Os governos democraticamente eleitos representam os interesses dos seus países “da forma que entenderem”.
Os presidentes da África do Sul e do Burundi foram os únicos líderes africanos a felicitar Donald Trump pelo seu regresso à presidência dos Estados Unidos e esperam reforçar as relações bilaterais nos próximos cinco anos.
De acordo com a agência espanhola de notícias, a Efe, estes dois chefes de Estados da África subsaariana foram os únicos da região a felicitar Trump pela sua tomada de posse na segunda-feira em Washington, que marca o seu regresso à Casa Branca depois de ter governado o país entre 2017 e 2021.
O Presidente do Burundi, Evariste Ndayishimiye, disse que, "no momento em que [Trump] toma as rédeas do poder, esperamos fortalecer os laços duradouros entre o Burundi e os EUA".
O Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, escreveu também no X, antigo Twitter: "Estou ansioso por continuar a parceria estreita e mutuamente benéfica entre as nossas duas nações em todas as áreas da nossa cooperação", disse Ramaphosa.
A Autoridade Nacional Palestiniana (ANP) acusou o novo presidente norte-americano, Donald Trump, de encorajar os colonos israelitas extremistas a cometer mais crimes ao ter ordenado o levantamento das sanções de que eram alvo.
Numa das primeiras decisões após ter tomado posse na segunda-feira, Trump revogou uma ordem executiva do antecessor, Joe Biden, que punia os colonos israelitas acusados de violência contra os palestinianos na Cisjordânia ocupada. “O levantamento das sanções contra os colonos extremistas vai encorajá-los a cometer mais crimes contra o nosso povo”, afirmou o Ministério dos Negócios Estrangeiros palestiniano num comunicado citado pela agência francesa AFP.
A diplomacia palestiniana advertiu “contra as tentativas de fazer explodir a situação na Cisjordânia ocupada em busca de justificações para copiar os crimes de genocídio e deslocação cometidos por Israel na Faixa de Gaza e transferi-los para a Cisjordânia”.
Segundo a ANP, a situação visa preparar “a criação e um estado de caos violento para facilitar” a anexação da Cisjordânia por Israel.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, advertiu, esta terça-feira, que “não é do interesse de ninguém quebrar os laços da economia global” e defendeu um reforço da cooperação, incluindo com os Estados Unidos.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) lamentou a decisão dos Estados Unidos de abandonarem este organismo da ONU, que foi anunciada na segunda-feira pelo presidente norte-americano, Donald Trump, disse hoje um porta-voz da agência. "Esperamos que os Estados Unidos reconsiderem a sua posição e envolvam-se num diálogo construtivo em prol da saúde e do bem-estar de milhões de pessoas em todo o mundo", disse o porta-voz da OMS em Genebra, Tark Jasarevic, sublinhando que a organização espera "um diálogo construtivo" com as autoridades norte-americanas.
O porta-voz afirmou que a retirada efetiva dos Estados Unidos ocorreria dentro de um ano. Jasarevic recordou que os Estados Unidos foram um dos fundadores da OMS em 1948 e a sua colaboração foi vital nas últimas sete décadas. "A OMS e os Estados Unidos salvaram inúmeras vidas e protegeram todos de ameaças à saúde. Juntos, erradicámos a varíola e levámos a poliomielite à beira da erradicação", disse o porta-voz da OMS.
Jasarevic observou que as instituições norte-americanas “contribuíram para a OMS e beneficiaram-se de serem membros”, acrescentando que, com a participação dos Estados Unidos e de outros países nos últimos sete anos, o organismo empreendeu as maiores reformas da sua história. "Este trabalho continua", acrescentou o porta-voz da agência que assumiu um papel de liderança no sistema da ONU nos últimos anos, devido ao aumento das emergências de saúde, como a da covid-19.
O multimilionário norte-americano Elon Musk negou ter feito uma saudação nazi após a tomada de posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos, em Washington, acrescentando estar a ser alvo de um "golpe sujo".
Para a tomada de posse de 2025, Melania Trump apostou em criações de estilistas norte-americanos com pouca expressão mundial.
A China manifestou hoje preocupação com a decisão de Washington de se retirar do Acordo de Paris sobre as alterações climáticas, depois de Donald Trump ter assinado uma ordem executiva para formalizar a saída.
O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Guo Jiakun, sublinhou em conferência de imprensa que as alterações climáticas são um desafio global que exige a cooperação de todos os países.
“As alterações climáticas são um desafio comum a toda a humanidade e nenhum país pode atuar sozinho para seu próprio benefício”, afirmou.
Donald Trump convocou pela primeira vez Vladimir Putin para encontrar um acordo de paz com a Ucrânia, sob pena de a Rússia correr o risco de ser destruída. Antes, ao felicitar o 47.º chefe de Estado americano, o líder russo também prometeu procurar uma “paz duradoura” com Kiev.
Leia mais aqui.
O bilionário Elon Musk já garantiu um endereço eletrónico e um escritório na Casa Branca, primeiros passos no caminho de redução dos custos da futura Administração de Trump, a que chamou Departamento de Eficiência Governamental.
O novo presidente dos EUA, Donald Trump, estabeleceu uma estrutura formal para esse esforço na segunda-feira, ao assinar uma ordem que renomeia o Serviço Digital dos Estados Unidos - que atualmente existe como um grupo de reflexão tecnológica interno da Presidência - como Serviço DOGE ("Department of Government Efficiency") dos EUA.
O gabinete será dirigido por uma equipa liderada por Musk, assumindo-se como uma organização temporária, autorizada a recrutar peritos voluntários externos. O DOGE terá um escritório no edifício Eisenhower Executive Office, dentro do complexo da Casa Branca.
O novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, revogou uma ordem executiva emitida pelo antecessor, Joe Biden, que punia os colonos israelitas acusados de violência contra os palestinianos na Cisjordânia ocupada, anunciou a Casa Branca.
Mal tomou posse na segunda-feira, Trump anulou o texto adotado em fevereiro de 2024, que tinha sido a condição prévia para a aplicação de sanções financeiras a vários colonos, incluindo um indivíduo acusado de instigar um motim na cidade palestiniana de Huwara, a sul de Nablus, que levou à morte de um civil palestiniano.
O presidente dos EUA, Donald Trump, abriu a frente de uma guerra comercial, confirmando a intenção de impor tarifas de 25% sobre os produtos do Canadá e México, a partir de 1 de fevereiro.
“Estamos a considerar [tarifas] na ordem dos 25% sobre o México e o Canadá, porque eles deixam muita gente (...) entrar [nos Estados Unidos], e muito fentanil também”, afirmou, poucas horas depois da tomada de posse. O fentanil é um narcótico altamente viciante.
O novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou na noite de segunda-feira um decreto a perdoar as cerca de 1500 de pessoas condenadas pelo ataque de 6 de janeiro de 2021 ao Capitólio.
Leia mais aqui.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, planeia assinar, esta segunda-feira, os perdões para os participantes no motim de 6 de janeiro de 2021, no Capitólio, por apoiantes que tentaram anular as eleições de 2020.
“Esta noite vou assinar o perdão para os reféns do J6. Perdões para os tirar da prisão”, disse Trump num comício após a cerimónia de tomada de posse. “Assim que sair, vou para a Sala Oval e vou assinar perdões para muitas pessoas”.
O projeto de levar humanos a Marte do diretor executivo da SpaceX, Elon Musk, foi na segunda-feira totalmente apoiado pelo novo presidente norte-americano, que no discurso de tomada de posse prometeu continuar o "destino manifesto" até ao planeta vermelho.
"Prosseguir o nosso destino manifesto até às estrelas, lançando astronautas americanos que plantam as Estrelas e Riscas no planeta Marte", afirmou Trump, levando Musk, que estava a poucos metros de distância, a abrir um sorriso e a levantar os punhos no ar.
O momento foi mais um exemplo da parceria invulgar que o magnata tecnológico, que tem contratos lucrativos com o governo federal dos Estados Unidos, estabeleceu com Trump.
Um grande número de diplomatas que ocuparam cargos de chefia politicamente nomeados no Departamento de Estado dos Estados Unidos deixaram os seus postos por exigência da nova administração Trump, que planeia colocar o seu próprio pessoal.
De acordo com funcionários atuais e cessantes, as mudanças de pessoal nos escalões superiores do departamento, tal como em todas as agências federais, não são invulgares após uma eleição presidencial, e os diplomatas de carreira que desempenham essas funções são obrigados, tal como os nomeados políticos que não são de carreira, a apresentar cartas de demissão antes da tomada de posse da nova administração.
No passado, algumas dessas demissões não foram aceites, permitindo que os diplomatas de carreira permanecessem nos seus cargos, pelo menos temporariamente, até que o novo presidente pudesse nomear a sua equipa, o que oferece um certo grau de continuidade na gestão quotidiana da burocracia.
Entre os funcionários de carreira a serem transferidos estão o subsecretário de Estado para os Assuntos Políticos, John Bass, que até à tomada de posse de Trump era o terceiro diplomata dos EUA, e todos os outros subsecretários de Estado responsáveis pelas pastas de gestão e política, bem como todos os secretários de Estado adjuntos, que lidam com questões regionais de acordo com três funcionários atuais e antigos familiarizados com as mudanças de pessoal.
O novo presidente norte-americano assinou uma ordem executiva para retirar os EUA da Organização Mundial de Saúde (OMS), um organismo que Donald Trump tinha criticado duramente pela forma como lidou com a pandemia.
"A OMS defraudou-nos", acusou na segunda-feira o republicano, ao assinar o decreto, poucas horas depois de ter tomado posse, justificando a retirada com a diferença entre as contribuições financeiras dos Estados Unidos e da China para a organização. Leia mais aqui.
O presidente do Chega, André Ventura, admitiu hoje concordar com a deportação em massa de imigrantes em situação de irregularidade proposta pelo Presidente norte-americano, Donald Trump, e que poderá incluir a expulsão de milhares de cidadãos portugueses.
Em Washington, onde participou nas cerimónias de tomada de posse de Donald Trump, Ventura defendeu que "países seguros têm fronteiras fortes".
"A direita é coerente nisto: existem regras em Portugal e em toda a parte do mundo. Quem não cumpre regras tem que ser devolvido ao seu país de origem", sublinhou o presidente do Chega em declarações à imprensa portuguesa.
"O que nós defendemos é que - também em Portugal - os que não cumprem regras devem ser devolvidos ao seu país de origem. E vejam que isto não é dito só pelo presidente do Chega ou pelo presidente do Vox. É dito agora pelo Presidente dos Estados Unidos, um país que é uma referência de liberdade e que é uma referência até de direitos humanos", sublinhou Ventura.
Donald Trump garantiu hoje, no seu discurso de tomada de posse, que irá expulsar "milhões e milhões" de imigrantes ilegais, um dos principais focos da sua campanha eleitoral, durante a qual prometeu levar a cabo a "maior deportação em massa da história" do país.
O novo Presidente norte-americano prometeu ainda endurecer a luta contra a entrada de imigrantes ilegais e a deportação imediata de quem tentar entrar sem cumprir os requisitos para permanecer em território dos Estados Unidos.
"Nós temos dito também na Europa que nós precisamos de que quem não esteja legal volte para o seu país. (...) Eu acho que o que o Donald Trump disse foi que as pessoas que venham para os Estados Unidos têm que estar legais. E eu acho que essa é a mensagem certa", defendeu Ventura.
Questionado pela Lusa sobre se essa mensagem inclui os portugueses que estão de forma irregular nos Estados Unidos, Ventura respondeu: "Todos. O que exijo para os outros é o que exijo para mim como português."
"Os portugueses devem cumprir a lei. Estou convencido que isso não vai acontecer, porque os portugueses que tenho conhecido por todo o mundo cumprem as regras. (...) O que estou convencido é que os portugueses não serão um número significativo", observou.
Um portal sobre o aborto, criado durante o mandato do ex-presidente norte-americano Joe Biden, deixou de estar hoje disponível, depois do seu sucessor, Donald Trump, ter tomado posse.
O portal ReproductiveRights.gov foi publicado em 2022, mas agora apenas se pode ler uma breve mensagem a informar que "este site não está acessível", noticiou a agência Europa Press.
A iniciativa foi desenvolvida em resposta à decisão do Supremo Tribunal dos EUA de deixar de reconhecer o aborto como um direito a nível federal.
O discurso de tomada de posse de Trump não incluiu qualquer menção a uma possível proibição federal do aborto.
O republicano tem tentado distanciar-se dos aliados republicanos antiaborto, remetendo para os estados a decisão sobre as suas políticas nesta matéria, apesar de se orgulhar de ter nomeado três juízes do Supremo Tribunal que ajudaram a derrubar as proteções constitucionais para o aborto, que se mantiveram durante meio século.
Várias organizações, incluindo o principal sindicato de funcionários públicos dos Estados Unidos, contestaram hoje em tribunal a legalidade da comissão de "eficiência governamental" que o presidente Donald Trump quer criar sob a direção do bilionário Elon Musk.
Pelo menos três recursos foram apresentados hoje, no primeiro dia do novo mandato de Donald Trump na Casa Branca, junto dos tribunais norte-americanos contra esta comissão, conhecida pela sigla inglesa "DOGE".
Uma destas ações, que contou com a adesão especial do sindicato dos funcionários do governo federal (AFGE), que conta com centenas de milhares de membros, exige que a comissão respeite as regras estabelecidas pela lei federal sobre o assunto.
Esta lei "impõe várias salvaguardas para evitar que estas comissões se tornem um meio de promover interesses privados no processo de tomada de decisões federais e de influenciar secretamente as autoridades federais", recordaram os queixosos.
Apelam, por isso, aos tribunais para que garantam "uma representação equilibrada de pontos de vista" dentro da comissão, bem como transparência sobre as suas atividades e trabalho.
Os queixosos estão preocupados que "as operações do DOGE durante o período de transição tenham sido envoltas em segredo".
"O Canal é e continuará a ser do Panamá", respondeu o presidente do país, José Raúl Mulino, a Trump, que no seu discurso de tomada de posse afirmou que pretendia revar a travessia. A resposta foi dada através de um comunicado publicado na rede social X. "Não há a presença de qualquer nação do Mundo que interfira com a nossa administração".
Veja aqui as imagens da tomada de posse de Donald Trump.
Donald Trump assinou esta segunda-feira uma ordem executiva que exige que os funcionários federais regressem ao escritório a tempo inteiro, num dos seus primeiros atos oficiais após a tomada de posse.
“Os chefes de todos os departamentos e agências do poder executivo devem, logo que possível, tomar todas as medidas necessárias para pôr termo aos acordos de trabalho remoto e exigir que os funcionários regressem ao trabalho presencial nos seus respetivos postos de trabalho a tempo inteiro”, disse a Casa Branca num comunicado confirmando a ordem executiva.
O Senado norte-americano aprovou por unanimidade a nomeação de Marco Rubio para o cargo de secretário de Estado, colocando o colega senador, popular entre os seus pares, na linha da frente da diplomacia frequentemente conflituosa do presidente Donald Trump.
Rubio, que é o primeiro hispânico e o primeiro falante fluente de espanhol a assumir o cargo de diplomata de topo dos EUA, é o primeiro nomeado do gabinete de Trump a ser confirmado pelo Senado.
O presidente americano, Donald Trump, assinou, nesta segunda-feira, uma ordem executiva para tirar, pela segunda vez, os Estados Unidos do Acordo climático de Paris, um ato desafiador para os esforços globais para enfrentar o aquecimento global, enquanto eventos climáticos extremos se normalizam pelo mundo.
Em seguida, Trump assinou uma carta formal dirigida à ONU, notificando a organização sobre a decisão do país de deixar o acordo histórico de 2015, que procura reduzir as emissões de gases de efeito estufa.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, felicitou Donald Trump e garantiu que “os melhores dias” para as relações entre os dois países ainda estão para vir. “Acredito que trabalharmos juntos novamente levará a aliança EUA-Israel a patamares ainda mais elevados”, acrescentou Netanyahu.
O chefe do Governo israelita saudou ainda os “momentos revolucionários” que, segundo Netanyahu, marcaram o primeiro mandato do republicano. “[Donald Trump] retirou-se do acordo nuclear perigoso com o Irão, reconheceu Jerusalém como capital de Israel, transferiu a embaixada dos EUA para Jerusalém e reconheceu a soberania de Israel sobre os Montes Golã”, enumerou Netanyahu.
“[Trump] negociou os históricos Acordos de Abraão, ao abrigo dos quais Israel estabeleceu a paz com quatro países árabes”, prosseguiu o líder israelita, manifestando-se confiante de que a aliança entre os dois países irá “finalizar a derrota do eixo do terror iraniano”, referindo-se ao grupo xiita libanês Hezbollah, ao movimento islamita palestiniano Hamas, aos rebeldes Huthis do Iémen e a vários outros grupos extremistas da região, que fazem parte do chamado “eixo de resistência” contra Israel liderado pelo Irão.
Netanyahu agradeceu ainda a Trump pelos seus “esforços” para libertar os reféns israelitas detidos pelo Hamas desde o ataque que visou o sul de Israel a 7 de outubro de 2023. “Estou ansioso por trabalhar consigo para trazer de volta os últimos reféns, destruir as capacidades militares do Hamas, pôr fim ao seu poder político em Gaza, e garantir que Gaza nunca mais volte a representar uma ameaça para Israel”, sublinhou.
A União Europeia está "pronta a defender os seus interesses económicos", garantiu hoje em Bruxelas o comissário europeu para os Assuntos Económicos, Valdis Dombrovskis, quando questionado sobre a ofensiva de Donald Trump em matéria de tarifas.
Pouco depois de prestar juramento no Capitólio, em Washington, o novo Presidente americano prometeu impor "tarifas e impostos aos países estrangeiros", sem detalhar as possíveis medidas.
"Começarei imediatamente a reformar o nosso sistema comercial para proteger as famílias e os trabalhadores americanos. Em vez de taxar os nossos cidadãos para enriquecer outros países, vamos impor tarifas e impostos aos países estrangeiros para enriquecer os nossos cidadãos", anunciou hoje no discurso de tomada de posse.
Em comunicado, a Casa Branca comentou que os Estados Unidos "já não dependerão de organizações estrangeiras para a sua política fiscal interna, que pune as empresas americanas".
Em entrevista ao JN, Nuno Gouveia, especialista em política norte-americana, diz o que espera de Donald Trump. Fala do cessar-fogo em Gaza e da deportação de cidadãos ilegais - que não acredita que criará qualquer crise em Portugal - e mostra-se preocupado com o apoio da dupla Trump/Musk a movimentos radicais europeus. Leia mais AQUI.
O Presidente francês Emmanuel Macron instou hoje a Europa a acordar e a gastar mais em defesa, para reduzir a dependência dos Estados Unidos, num discurso aos militares franceses no dia da tomada de posse de Donald Trump.
Macron referiu-se às mudanças esperadas na política externa de Washington, com o regresso de Donald Trump à Casa Branca, especialmente no que diz respeito à guerra na Ucrânia, defendendo que é uma "oportunidade para uma chamada de alerta para a estratégia europeia".
"O que faremos na Europa amanhã se o nosso aliado americano retirar os seus navios de guerra do Mediterrâneo? Se enviarem os seus caças do Atlântico para o Pacífico?", questionou o chefe de Estado francês, durante o seu discurso de Ano Novo aos militares no Comando de Apoio Digital e Cibernético do Exército, sediado no oeste de França.
A extrema-direita participou em força na tomada de posse de Donald Trump, apostada no seu reforço quando mais de uma dezena de eleições promete agitar a Europa em 2025. Leia mais AQUI
O novo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem já preparadas uma série de ordens executivas, destinadas a combater a imigração, contrariar a inclusão e facilitar a produção do petróleo e gás natural. Leia mais AQUI.
Cerca de 30 mil utilizadores mudaram hoje a sua conta no X para Mastodon ou BlueSky com a plataforma francesa HelloQuitx, no dia da investidura de Trump que tem o dono da rede social Elon Musk na sua equipa.
Estes dados foram confirmados pelos responsáveis da iniciativa. A página HelloQuitX permite transferir os dados de maneira automática de uma conta do X (antigo Twitter) para uma nova no Mastodon ou BlueSky, redes sociais alternativas consideradas mais transparentes e democráticas que a atual plataforma liderada por Musk.
"São a nova geração de redes sociais, com mais possibilidades tanto para o utilizador como a investigação", assegurou o fundador da iniciativa de migração do X David Chavalarias, em declarações à Efe para dar a conhecer sa alternativas ao antigo Twitter, no dia em que Donald Trump foi empossado Presidente dos Estados Unidos.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, fez hoje um discurso de apelo à paz, à ação climática, ao diálogo e ao multilateralismo, pedindo para o mundo não se resignar, no dia da posse de Trump. "Toda a paz e a paz toda", repetiu Marcelo Rebelo de Sousa, na cerimónia de apresentação de cumprimentos de ano novo pelo corpo diplomático acreditado em Portugal, no Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa.
O chefe de Estado pediu paz "na invadida Ucrânia, no dilacerado Sudão" e "também no Médio Oriente, com a esperança de que o cessar-fogo seja efetivo e contribua para um acordo de paz duradouro no respeito das populações, da lei internacional, das resoluções das Nações Unidas, nomeadamente o estabelecimento de dois Estados".
Na sua intervenção, Marcelo Rebelo de Sousa fez alusão à posse de Donald Trump hoje, em Washington, como Presidente dos Estados Unidos da América, observando: "Há horas assim, em que a regra parece não ir no sentido da paz verdadeira, da verdadeira paz, mas da paz que faz de conta, parece que é mas não é".
"Há horas assim, mas não nos deixemos sucumbir por elas", apelou.
"Toda a paz e a paz toda, por muito que o realismo deste mesmo dia nos sopre ao ouvido, dizendo que esta não é a hora de toda a paz e da paz toda, que hoje é a hora do egoísmo, do egocentrismo, do sucesso daqueles que pensam, querem e fazem tudo menos construir a verdadeira paz", afirmou.
O Presidente da República argumentou que "não há fim na História, a não ser aquele que se constrói, aqui e agora, com recuos e avanços e que visa um mundo melhor".
"Por esse mundo melhor, vale sempre a pena lutar, nesta hora como em todas as horas", defendeu.
Cerca de cinquenta membros da organização ultranacionalista "Proud Boys" marcharam hoje pelas ruas de Washington exigindo ao novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o perdão dos seus membros presos pelo ataque de 2021 ao Capitólio.
A marcha passou pelas ruas próximas à Casa Branca enquanto Trump tomava posse como novo Presidente dentro do Capitólio.
O grupo marchou escoltado pela polícia, que manteve os "Proud Boys" separados dos manifestantes espontâneos 'anti-Trump', que os confrontaram verbalmente.
Os "Proud Boys" foram um dos grupos que instigaram o ataque ao Capitólio em 2021 e vários dos seus membros, incluindo o seu líder Enrique Tarrio, foram posteriormente presos.
Trump prometeu durante a campanha eleitoral perdoar as pessoas que participaram no ataque e que foram condenadas ou ainda aguardam julgamento.
O Departamento de Justiça norte-americano acusou ou condenou mais de 1.500 pessoas nos últimos quatro anos por estes atos violentos.
A primeira-ministra de Itália, Giorgia Meloni, manifestou os seus "melhores votos" ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pelo início do seu novo mandato. "Estou certa de que a amizade entre as nossas nações e os valores que nos unem continuarão a reforçar a parceria entre a Itália e os Estados Unidos, enfrentando juntos os desafios globais e construindo um futuro de promessas e segurança para os nossos povos", escreveu a líder de extrema-direita nas redes sociais, destacando o papel da Itália na "consolidação do diálogo entre os Estados Unidos e a Europa".
Donald Trump manifestou desapontamento com os perdões de última hora emitidos pelo seu antecessor Joe Biden, que protegeram preventivamente os familiares e alguns membros da sua administração vistos como inimigos do novo presidente dos Estados Unidos.
"Eu ia falar sobre as coisas que o Joe fez hoje, com os perdões de pessoas que eram muito, muito culpadas de crimes muito graves", disse Trump aos seus apoiantes no Capitólio, pouco depois da sua tomada de posse.
"Portugal tem uma longa e profícua relação com os EUA, que continuará a cultivar no interesse dos dois povos, incluindo da extensa comunidade de portugueses e lusodescendentes naquele país e do crescente número de norte-americanos no nosso país", referiu o presidente da República, numa nota divulgada no seu site oficial, onde felicitou Trump.
Marcelo Rebelo de Sousa manifestou-se convicto de que "o reforço da relação transatlântica continuará a ser um objetivo comum e uma prioridade para Portugal".
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, felicitou hoje Donald Trump, dizendo esperar que o novo presidente norte-americano ajude a alcançar uma “paz justa e duradoura” no conflito na Ucrânia.
“O presidente Trump é sempre decisivo, e a política de paz através da força que anunciou oferece a oportunidade de reforçar a liderança americana e alcançar uma paz justa e duradoura, que é a principal prioridade”, disse o líder ucraniano numa mensagem na rede social X, momentos após a tomada de posse do líder republicano como 47.º Presidente dos Estados Unidos.
Zelensky acrescentou que “este século está a ser forjado agora” e deixou um apelo: “Trabalhemos juntos para garantir que este seja um grande e bem-sucedido século para as democracias e não para aqueles que querem que falhemos”.
O líder ucraniano desejou “boa sorte” a Trump e manifestou o desejo de estabelecer uma “cooperação ativa e mutuamente benéfica” com a sua administração.
O secretário-geral da NATO considerou hoje que vai ser possível “acionar o turbo na despesa em defesa” com o regresso de Trump à Casa Branca, congratulando-o por ser empossado como presidente dos Estados Unidos da América.
“Com o presidente Trump de regresso à Casa Branca vamos acionar o turbo na despesa e produção em defesa. As minhas calorosas saudações a Donald Trump por ter sido empossado como o 47.º presidente dos EUA”, escreveu Mark Rutte na rede social X.
O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) acrescentou que em conjunto “será possível alcançar a paz através força, através da NATO”.
O primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau, felicitou hoje Donald Trump após a sua tomada de posse e recordou a importância de trabalhar “em conjunto”.
Em comunicado, o líder canadiano sublinhou que os dois países “têm a parceria económica mais bem-sucedida do mundo” e que o governo canadiano está a fazer “investimentos maciços” para impulsionar o comércio bilateral, fortalecer as cadeias de abastecimento e criar empregos “em ambos os lados da fronteira”.
“Somos mais fortes quando trabalhamos juntos e estou ansioso por trabalhar com o presidente Trump, a sua administração, os congressistas norte-americanos e os funcionários estatais e locais para produzir prosperidade para as nossas populações, ao mesmo tempo que protegemos e defendemos os interesses dos canadianos”, acrescentou.
Trump já ameaçou impor tarifas de 25% às importações canadianas, um cenário que Toronto considerou devastador, advertindo que iria provocar uma grande guerra comercial e que iria provocar perdas de centenas de milhares de empregos nos dois países.
Donald Trump prometeu assumir o controlo do Canal do Panamá, rebatizar o Golfo do México e reforçar a tributação dos países estrangeiros, confirmando intenções já expressadas para o segundo mandato na Casa Branca.
No seu discurso na cerimónia de tomada de posse como 47.º Presidente dos Estados Unidos Donald Trump sublinhou que o objetivo do acordo e o espírito do tratado em relação ao Canal do Panamá “foram totalmente violados", prometendo assumir controlo desta infraestrutura marítima vital para o comércio global.
"E o mais importante, a China opera o Canal do Panamá, e nós não o demos à China, demos ao Panamá. E vamos tomá-lo de volta", justificou no seu discurso realizado no Capitólio (sede do Congresso norte-americano), em Washington.
Noutra intenção já anteriormente expressada, Trump confirmou também hoje que, em breve, vai mudar o nome do Golfo do México para “Golfo da América”.
"Vamos restaurar a América e o senso-comum. Vou declarar emergência nacional na nossa fronteira sul", afirmou, avisando que vai enviar tropas para a fronteira com o México, anunciando que os cartéis passam a ser considerados organizações terroristas.
Trump garantiu que irá expulsar "milhões e milhões" de imigrantes ilegais, um dos principais focos da sua campanha eleitoral.
"Todas as entradas ilegais serão imediatamente bloqueadas e iniciaremos o processo de devolução de milhões e milhões de estrangeiros criminosos para onde vieram", acrescentou o presidente republicano.
Trump prometeu "exportar energia americana para todo o Mundo" e garantiu que vai acabar com os incentivos aos carros elétricos e rasgar o novo acordo ecológico, de forma a proteger os postos de trabalho dos norte-americanos.
O novo Presidente norte-americano anunciou que voltará a retirar os EUA do Acordo de Paris sobre o clima, prejudicando os esforços mundiais para travar o aquecimento global.
“O presidente Trump vai retirar-se do Acordo de Paris sobre o Clima”, afirmou depois a Casa Branca num comunicado.
Durante a sua administração, Joe Biden tinha voltadi a incluir os EUA no Acordo de Paris.
Os Estados Unidos são o segundo maior poluidor do mundo, atrás da China, e o maior poluidor da história.
O presidente do Conselho Europeu, António Costa, desejou hoje “todo o sucesso” a Donald Trump, insistindo que com a União Europeia (UE) é possível alcançar uma “segurança comum”.
“Todo o sucesso para Donald Trump enquanto 47.º Presidente dos EUA”, escreveu António Costa na rede social X, instantes após Donald Trump prestar juramento em Washington, D.C..
O presidente do Conselho Europeu acrescentou que a UE “está desejosa de trabalhar em conjunto” com Washington para “debelar os desafios globais”.
“Juntas, as nossas sociedades podem alcançar grande prosperidade e reforçar a sua segurança comum. É esta a força que tudo aguenta da parceria transatlântica”, acrescentou o ex-primeiro-ministro de Portugal.
Após promessas de grandeza e críticas à gestão da anterior presidência, Donald Trump encerrou o discurso inaugural na mesma nota em que começou. "A nossa era dourada acabou de começar", concluiu, garantindo fazer frente a um mundo que tem sido "revoltado, violento e totalmente imprevisível".
Donald Trump disse estar empenhado em acabar com a "censura governamental" e trazer de volta a "liberdade de expressão à América".
Quando se referia ao desenvolvimento das investidas espaciais norte-americanas, Donald Trump disse que queria "plantar as estrelas e riscas [da bandeira norte-americana] no planeta Marte".
A ouvir Trump, há quem espelhe alguma preocupação, como Biden e Kamala Harris, mas há entusiastas que aplaudem cada uma das ideias expressas pelo novo presidente dos EUA, entre eles Elon Musk. A ouvir as palavras de Trump, o dono da Tesla e da rede social X, aplaude e celebra as promessas deixadas à nação.
"Vamos forjar uma sociedade baseada na meritocracia", garantiu, acrescentando que para a sua administração haverá apenas "dois géneros, feminino e masculino", afirmou, somando a ideia a uma lista de objetivos que visam destruir o que diz ser uma "experiência social" que estava em curso e que vai terminar.
Donald Trump teceu críticas à política "radical e corrupta" da presidência de Joe Biden, prometendo acabar com o "declínio" da América.
"A minha recente eleição é um mandato para completa e totalmente reverter uma traição horrível , e todas as outras traições que ocorreram, e devolver às pessoas a fé, a prosperidade, a democracia e a liberdade", disse Trump. "A partir deste momento, o declínio da América acabou".
No seu discurso inaugural, sobre uma nova era, Trump afirma que o seu mandato pretende repor muitas das injustiças da administração Biden. "Tentaram tirar-me a liberdade e a vida", relembrou, sobre o atentado de que foi vítima, agradecendo a Deus a possibilidade de continuar vivo para "Fazer a América Grande outra vez". Citou Matin Luther King, e prometeu aos norte-americanos que iria tornar o sonho do ativista uma realidade.
Trump começa o discurso inaugural por reconhecer os republicanos e os conservadores no poder, entre eles o presidente da Câmara dos Representantes, Mike Johnson, o senadorr John Thune, líder da maioria, bem o presidente do Supremo Tribunal, John Roberts, antes de reconhecer os ex-presidentes presentes na cerimónia.
"A era dourada da América começa agora", exclamou o presidente Donald Trump, reforçando a prioridade da nova presidência em criar uma América "orgulhosa, próspera e livre".
J.D. Vance é acompanhado pela esposa, Usha, e os três filhos, Ewan, Vivek e Mirabel, enquanto faz o juramento de posse.
A Casa Branca foi construída em 1800. Conheça a nova casa de Donald Trump.
Com a mulher ao lado e rodeado pelos filhos, Trump toma posse como o 47.º presidente dos Estados Unidos. Com um aperto de mão e um sorriso, começa o seu segundo termo.
Joe Biden emitiu um perdão para vários membros da família nos seus mmomentos finais enquanto presidente dos EUA.
"A minha família tem sido alvo de ataques e ameaças implacáveis, motivados apenas pelo desejo de me magoar — o pior tipo de política partidária. Infelizmente, não tenho motivos para acreditar que estes ataques vão acabar", disse num comunicado. "É por isso que estou a exercer o meu poder ao abrigo da Constituição para perdoar James B. Biden, Sara Jones Biden, Valerie Biden Owens, John T. Owens e Francis W. Biden".
Biden já tinha concedido um perdão ao filho, Hunter, em dezembro.
A elite de Silicon Valley é esperada em força na cerimónia. Presidentes executivos da Apple, Google, Meta e outros gigantes tecnológicos já terão chegado ao Capitólio, sem esquecer o grande apoiante de Donald Trump, o homem mais rico do Mundo e CEO da Tesla e SpaceX, Elon Musk.
Donald Trump deve declarar emergência nacional na fronteira entre os Estados Unidos e o México quando assumir o cargo, disse uma autoridade do novo governo aos jornalistas na cerimónia, acrescentando que as Forças Armadas desempenharão um papel fundamental.
"Vamos declarar emergência nacional na fronteira", disse o funcionário. "A ordem executiva orienta os militares a priorizar as fronteiras e a integridade territorial", acrescentou.
Donald Trump planeia emitir decretos para acabar com o direito à cidadania por nascimento nos Estados Unidos, assim como o direito de pedir asilo, disse uma autoridade do novo governo aos jornalistas durante a cerimónia de empossamento do presidente.
"Vamos acabar com o asilo (...), o que abre um processo de remoção imediata sem a possibilidade de asilo. Depois, vamos acabar com o direito à cidadania por nascimento", disse a fonte.
Donald Trump irá assinar uma ordem executiva que orienta o Governo a "reconhecer" a existência de apenas "dois géneros", anunciaram futuros funcionários da Casa Branca, pouco antes da cerimónia de empossamento do presidente.
"O que estamos a fazer hoje é definir que a política dos Estados Unidos é reconhecer dois géneros: masculino e feminino", disse à comunicação social o representante.
A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, e o presidente da Argentina, Javier Milei, estão entre as figuras da extrema-direita mundial presentes na tomada de posse de Donald Trump.
O dólar acelerou hoje a sua queda, após informações na imprensa segundo as quais Donald Trump não introduzirá novas taxas alfandegárias imediatamente após sua posse como Presidente dos Estados Unidos.
Às 14.05 (hora de Lisboa), o dólar caía 1,16% face ao euro, para 1,0392 dólares. A divisa norte-americana também recuava 1% face à libra para 1,2291 dólares.
A queda do dólar ocorre após a publicação de um artigo no "Wall Street Journal" a indicar que Trump, que toma hoje posse, prevê emitir um memorando a pedir às agências federais norte-americanas para estudar as políticas comerciais dos Estados Unidos e as relações com a China e os seus vizinhos continentais.
O jornal avança que o futuro chefe de Estado se abstém de impor novas taxas alfandegárias a partir do primeiro dia do seu mandato.
O mercado tinha inicialmente antecipado que Trump poderia introduzir a partir de hoje taxas de 25% a todos os produtos provenientes do México e do Canadá, com a China também sob a ameaça de novas tarifas.
Joe Biden e Donald Trump já estão no Capitólio, onde vai decorrer a cerimónia da tomada de posse do novo presidente dos EUA.
Os antigos presidentes da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Newt Gingrich, John A. Boehner e Kevin McCarthy, estarão sentados na primeira fila do Capitólio para a cerimónia.
É de notar a ausência de dois homólogos, Nancy Pelosi, que disse que não iria comparecer, e Paul Ryan, um republicano crítico de Trump.
Neste momento, Joe Biden e Donald Trump estão a caminho do Capitólio, no mesmo carro.
Antes do discurso da tomada de posse, que acontece por volta das 17 horas, Trump fará um juramento ao país que o elegeu. "Juro solenemente (ou afirmo) que executarei fielmente o cargo de presidente dos Estados Unidos e, da melhor maneira possível, preservarei, protegerei e defenderei a Constituição dos Estados Unidos", irá jurar.
O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, manifestou-se esta segunda-feira preocupado com a “retórica” do novo presidente dos Estados Unidos da América sobre deportações, sublinhando que não se pode aceitar de ânimo leve que os portugueses sejam maltratados.
"Há gente que diz que a eleição do Trump pode causar problema na democracia mundial. Trump foi eleito para governar os Estados Unidos e eu, como presidente do Brasil, torço para que ele faça uma gestão profícua, para que o povo brasileiro e o povo americano melhorem”, disse hoje Lula da Silva numa reunião com o seu Governo.
“Que os americanos continuem a ser o parceiro histórico que são do Brasil, porque da nossa parte nós não queremos briga, nem com a Venezuela, nem com os americanos, nem com a China, nem com a Índia, nem com a Rússia", acrescentou o presidente do Brasil.
Na cerimónia de empossamento de Donald Trump estarão presentes Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente brasileiro, bem como a ex-primeira dama, Michele Bolsonaro, uma vez que Jair Bolsonaro está proibido de sair do Brasil.
O novo presidente norte-americano, Donald Trump, vai emitir hoje, no primeiro dia de mandato, ordens executivas para reformular as políticas de imigração dos EUA, pondo fim ao acesso ao asilo e à cidadania por direito de nascimento.
Fontes da nova equipa governativa confirmaram esta informação, mas não esclareceram como o Governo executará algumas das ordens executivas que Trump vai assinar esta segunda-feira, incluindo o fim da cidadania automática para todos os nascidos no país, havendo outras que deverão ser de imediato contestadas nos tribunais.
As comunidades de imigrantes já estão a preparar-se para a repressão que Trump vinha prometendo durante toda a sua campanha, e que reiterou num comício no domingo, pouco antes da sua tomada de posse.
Ao contrário do que é habitual, a cerimónia de posse decorrerá no interior do Capitólio devido às temperaturas extremamente baixas.
O chefe de Estado cessante, Joe Biden, e a esposa, Jill, acabaram de dar as boas-vindas a Donald Trump e Melania na Casa Branca. Os dois casais vão, agora, tomar chá, antes do arranque da cerimónia de tomada de posse.
O presidente russo, Vladimir Putin, felicitou, esta segunda-feira, o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, horas antes da tomada de posse, e afirmou que está "aberto ao diálogo" sobre a Ucrânia para alcançar uma "paz duradoura", três anos depois de ter lançado o ataque ao país vizinho.
"Também estamos abertos ao diálogo com o novo governo americano sobre o conflito ucraniano", assegurou Putin, numa reunião com ministros transmitida pela televisão russa. Qualquer acordo deve garantir "uma paz duradoura baseada no respeito pelos interesses legítimos de todas as pessoas", acrescentou.
A lista de convidados quebrou a tradição e, pela primeira vez, a cerimónia terá a presença de chefes de Estado e de Governo estrangeiros.
O líder chinês, Xi Jinping, que recebeu um convite, será representado pelo vice-presidente, Han Zheng. Sem surpresa, muitas destas autoridades, assim como empreendedores e celebridades, são figuras ligadas à extrema-direita, juntando-se aos convidados mais dentro dos cânones protocolares, designadamente os antigos presidentes norte-americanos.
Saiba aqui quem vai estar presente na cerimónia.
Na imigração, Trump deve iniciar um plano para aumentar a fiscalização, com o diário “The Wall Street Journal” a noticiar que a nova Administração já planeia promover rusgas em Chicago, amanhã de manhã.
Outras ações contra imigrantes sem documentos com antecedentes criminais devem ocorrer em bastiões democratas, incluindo Washington D. C. e Denver, segundo informou uma fonte à estação CNN.
Leia mais aqui
Boa tarde.
Donald Trump toma esta segunda-feira posse como 47.º presidente norte-americano, numa cerimónia em Washington marcada pela presença de políticos internacionais populistas e de extrema-direita, mas com escassos responsáveis governamentais e sem líderes da União Europeia (UE). Acompanhe ao minuto os principais momentos da cerimónia.