O grupo islamita palestiniano Hamas denunciou este sábado que Israel pretende "destruir completamente" a cidade de Gaza, referindo-se aos últimos bombardeamentos lançados contra pelo menos dois edifícios altos que ficaram destruídos.
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"Advertimos que a continuação destes crimes tem como objetivo destruir completamente a cidade de Gaza e impor o deslocamento forçado generalizado dos seus residentes, o que constitui um crime sem precedentes na história moderna", alerta o grupo islamita considerado terrorista pelos Estados Unidos e União Europeia num comunicado.
O exército israelita justificou estes ataques afirmando ter encontrado "infraestruturas terroristas" nestes edifícios, e advertiu que continuará a fazê-lo "nos próximos dias", se o grupo palestiniano não se desarmar e entregar os reféns que ainda mantém em cativeiro.
O Hamas refuta a tese de Israel e considera que "atacar torres residenciais cheias de deslocados" lhe "serve de cobertura" para continuar a perpetrar "crimes de guerra em toda a regra que constituem um genocídio".
"A ONU e o seu Conselho de Segurança devem quebrar o silêncio e agir imediatamente para deter o brutal ataque sionista que visa destruir a cidade de Gaza e deslocar a sua população, e para enfrentar as violações sem precedentes e contínuas" na Faixa de Gaza", apela o Hamas no mesmo texto.