A população de Santa Maria Maior, freguesia de Lisboa, está atemorizada com o aumento da insegurança. O alerta é do presidente da Junta, que promove hoje uma sessão pública onde dará voz aos moradores afetados.
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"Desde agressões, consumo de drogas na rua, seringas abandonadas, assaltos, guerras entre gangues, enfim, de tudo um pouco", adverte, ao JN, o autarca Miguel Coelho, que garante já ter assistido a estas situações. À Junta, têm chegado "muitas queixas" de atos de insegurança urbana que preocupam a população e os comerciantes.
De acordo com o autarca, o número de "ocorrências e situações" que "põem em causa a segurança pública" dos moradores tem sido cada vez maior e a Junta "não tem competências" nesta área. Por esta razão, é necessário "sensibilizar a polícia, o Governo, o Parlamento e a Câmara para as medidas urgentes que é preciso tomar em relação a Santa Maria Maior" avisa ainda.
Testemunho público
Esse alerta público será feito, hoje, numa sessão promovida pela Junta de Freguesia de Santa Maria Maior, intitulada, precisamente, "Estado de Alerta - Insegurança em Santa Maria Maior". A sessão ocorre no Hotel Mundial, na Praça do Martim Moniz.
Este é "um testemunho público" em que o pretendido é dar espaço às "pessoas que foram vítimas destas situações" e que "vão relatar aquilo que aconteceu".