Justiça

Inquérito a agressões na Urgência de Famalicão ainda por concluir

Urgência de Famalicão passou a ter rondas em permanência de Polícia e seguranças Arquivo Global Imagens

Ataque a dois enfermeiros e vigilante no hospital de Famalicão tem 13 suspeitos e aguarda acusação. Policiamento, segurança e vigilância reforçados.

O inquérito crime às agressões a dois enfermeiros e um vigilante no serviço de Urgência do hospital de Famalicão, no passado mês de fevereiro, ainda não foi concluído pelo Ministério Público (MP). Há 13 suspeitos identificados e desde que o caso aconteceu a segurança foi reforçada com rondas policiais e de seguranças privados. "O inquérito encontra-se em investigação e está sujeito a segredo de justiça", informou a Procuradoria-Geral da República.

Na madrugada de 22 de fevereiro, um grupo de indivíduos invadiu a urgência e agrediu o vigilante e dois enfermeiros. Ambos sofreram ferimentos graves. O grupo abandonou o local ainda antes das autoridades chegarem ao local. A PSP terá demorado cerca de 45 minutos a chegar, o que provocou protestos. Na altura a Policia disse ter cumprido o protocolo.

O inquérito aberto no MP ao caso continua em curso, aguardando a respetiva acusação. O JN sabe que serão 13 os suspeitos das agressões, todos da mesma família. Alguns não residem em Famalicão mas naquela noite tinham-se deslocado ao concelho para uma festa familiar. O grupo terá chegado ao hospital com uma jovem que necessitaria de assistência e exigiram atendimento imediato, agredindo enfermeiros e vigilante. Saíram pouco depois, levando a doente.

Nova videovigilância

Na sequência deste episódio soube-se que o sistema de videovigilância não estava operacional. Entretanto, já foi feita a instalação de 15 câmaras e de um novo sistema de gravação que aguardam certificação legal adianta fonte hospitalar.

Foram também tomadas medidas de "melhoria da articulação com a PSP", que realiza agora "rondas noturnas" na urgência, podendo os agentes aceder às instalações "independentemente de serem acionados para algum tipo de ocorrência".

Videovigilância

Após o incidente de violência, foi alargado o serviço da segurança privada", com rondas pelo serviço de urgência, nomeadamente "nas salas de espera existentes".

Cartazes

Foi ainda afixada informação avisando que episódios de violência serão denunciados criminalmente.

Alexandra Lopes