Este valor ultrapassa já o número total de mulheres idosas encaminhadas para uma casa de abrigo nos doze meses de 2024, tendo em conta que nesse ano houve registo de 34 vítimas, o que representa um aumento de quase 53%
Mais de 50 mulheres idosas, com mais de 66 anos, foram encaminhadas para uma casa de abrigo para vítimas de violência doméstica até final de setembro, ultrapassando já o total de 34 mulheres registado em 2024.
Segundo dados da Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género (CIG), enviados à agência Lusa, de janeiro a 30 de setembro de 2025, 52 mulheres com idade superior a 66 anos precisaram ser encaminhadas para uma das 39 casas de abrigo na Rede Nacional de Apoio às Vítimas de Violência Doméstica (RNAVVD).
Este valor ultrapassa já o número total de mulheres idosas encaminhadas para uma casa de abrigo nos doze meses de 2024, tendo em conta que nesse ano houve registo de 34 vítimas, o que representa um aumento de quase 53%.
Por outro lado, nos últimos quatro anos, entre 2020 e 2024, registou-se uma evolução oscilante, com 37 casos em 2021, valor que sobe para 42 em 2022, desce para 25 no ano seguinte e chega a 34 em 2024.
Dentro da RNAVVD, existem atualmente duas casas de abrigo especificamente para mulheres com mais de 65 anos, onde vivem 28 pessoas.