O ministro das Finanças voltou, esta quuinta-feira, a esclarecer que o corte dos subsídios de férias e de natal são temporários e vigoram até ao final do programa, garantindo que esta é a posição que o Governo "sempre teve".
"Quero antes de terminar esclarecer o caráter temporário da suspensão dos subsídios de natal e de férias. A este respeito não existe nada de novo. A suspensão vigorará até ao sinal do programa de ajustamento. Esta é a posição que o Governo tem e sempre teve", afirmou Vítor Gaspar, que aproveitou a abertura do debate no Parlamento do orçamento retificativo para voltar a esclarecer o assunto.
O ministro, depois de questionado pelos deputados, reafirmou que alegadamente o Governo terá mantido sempre a mesma posição e mesmo que a questão estará agora esclarecida definitivamente.
"O que o Governo disse e o que o Governo diz sobre a suspensão do subsídio de natal e de férias é sempre a mesma coisa. Dizer que a suspensão dos subsídios se mantém durante o período de vigência do programa de ajustamento é o mesmo que dizer que recomeça em 2015. Evidentemente que esta questão é uma questão de enorme importância e julgo que está esclarecida para além de qualquer dúvida razoável", disse.
O governante aproveitou ainda para dizer que a Comissão Europeia "está ao corrente da posição do Governo português e não levanta objeções".
Mais uma vez, depois das palavras que havia proferido esta quarta-feira na comissão parlamentar de orçamento e finanças, Vítor Gaspar considerou que "o empolamento artificial desta questão é portanto injustificado e inoportuno".
As palavras seguem-se a uma entrevista do primeiro-ministro que dava conta de que os subsídios de férias e de natal iriam ser repostos de forma apenas gradual e a partir de 2015.