Lisboa: Câmara assina protocolo para criar monumento sobre as 7 Maravilhas do Mundo
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Lisboa, 30 Abr (Lusa) - O município de Lisboa, palco da eleição em Julho das novas 7 maravilhas do mundo, tenciona marcar o acontecimento com um monumento evocativo, a instalar num local de grande visibilidade, ainda a definir.
Para o efeito, foi assinado terça-feira um protocolo de intenções entre o presidente da autarquia, António Costa, e o presidente da Fundação New7Wonders, Bernard Weber.
O Monumento Oficial de Declaração das Novas 7 Maravilhas do Mundo vai ser alvo de colaboração entre as duas partes, no sentido de analisarem a possibilidade de a fundação ceder à Câmara de Lisboa os direitos de exploração.
O documento subscrito pelos dois responsáveis prevê uma avaliação dos locais e espaços mais prestigiados de Lisboa onde o monumento poderá ser colocado, para "garantir a máxima visibilidade da obra e o seu melhor aproveitamento pelos cidadãos nacionais e estrangeiros".
As duas partes comprometeram-se também a cooperar no sentido de promover uma gestão eficiente e eficaz de todos os aspectos logísticos, políticos e administrativos, incluindo a obtenção de autorizações, inerentes à colocação do monumento oficial na capital portuguesa.
Nos termos do protocolo, a fundação pode estabelecer parcerias com entidades privadas para obter financiamento através de patrocínios do Monumento Oficial.
O acordo alcançado consagra apenas esta parceria, sendo que qualquer decisão formal que venha a ser tomada fica sujeita aos procedimentos de aprovação e autorização que vinculam o Município de Lisboa e a Fundação New7Wonders.
De acordo com informação disponibilizada pela Câmara de Lisboa, no seu sítio de Internet, o presidente da fundação destacou que este monumento "não é apenas das 7 Maravilhas do Mundo, mas o primeiro monumento democrático do mundo e de memórias".
Para Bernard Weber, as 7 maravilhas são "sete coisas que representam cada uma algo de que as pessoas, no mundo, se conseguem lembrar. Não é só um número mágico".
As 7 novas maravilhas do mundo, anunciadas em Lisboa na sequência do concurso organizado pelo cineasta suíço Bernard Weber, são a Grande Muralha da China, a estátua do Cristo Redentor, no Brasil, a cidade de Petra na Jordânia, o Coliseu de Roma, em Itália, as ruínas incas de Machu Picchu, no Peru, a antiga cidade maia de Chichen Itza, no México, e o Taj Mahal, na Índia.
Portugal associou-se a esta iniciativa com a eleição de 7 maravilhas nacionais: a Torre de Belém, os mosteiros dos Jerónimos, de Alcobaça e da Batalha, o Palácio da Pena e os castelos de Óbidos e de Guimarães.
AH.
Lusa/fim