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Foram descobertos na Sibéria ocidental os restos de um mamute bebé, que manteve preservados, além do esqueleto, um olho e parte da tromba. O achado, dada a idade do animal, é pouco comum, apesar de em toda aquela zona haver uma "caçada" generalizada aos vestígios dos antepassados dos elefantes. Os terrenos gelados siberianos têm sido férteis a revelar exemplares adultos, alguns tendo como destino museus, outros colecções particulares.
Pesa 400 quilos, tem 1,70 de altura e três metros de comprimento. Mesmo assim, é considerado um bebé, tendo em conta as proporções da sua espécie, extinta pelo menos há 11 mil anos. A carcaça de mamute agora desenterrada por paleontólogos russos, depois do alerta de um pastor de renas foi já classificada como achado raro. Antes dele, fora descoberto na Sibéria, em 1998, um espécimen com apenas quatro meses, agora exposto no Museu de História Zoológica de S.Petersburgo.
Na mesma zona em que foi desenterrado o pequeno mamute, nas margens do Rio Yuribel, que se mantém gelado de Outubro até Junho, foram agora retirados mais alguns ossos e presas de animais adultos. As presas têm sido, desde há séculos, alvo apetecido por parte de aventureiros e caçadores de tesouros. Estas peças ou esqueletos completos atingem valores elevados nos mercados internacionais. Ainda em Abril passado, a famosa casa de leilões Christie´s , ao levar à praça algumas curiosidades paleontológicas, viu arrematado o esqueleto de um mamute por mais de 200 mil euros. Um dente do gigante pré-histórico custou a um licitador nada menos do que dez mil euros.
Tanto quanto se conhece da história deste animal, ele surgiu primeiro em África, tendo migrado para paragens mais a Norte. A sua extinção mantém-se um mistério, tal como a dos dinossáurios .