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T
odos os segredos da vida pessoal e profissional do "rei do porno", o italiano Rocco Siffredi, contados por ele mesmo, serão conhecidos na próxima semana em Itália com a publicação de suas esperadas memórias.
Siffredi, que se aposentou há dois anos como actor (participou apenas em dois filmes que nada tinham a ver com pornografia, "Romance" e "Pornocracia", ambos realizados por Catherine Breillat) d e que agora se dedica à produção de filmes pornográficos, decidiu que era o momento de contar como se transfiormou num ídolo da pornografia e se lançou no projecto das suas memórias "Eu, Rocco".
"Um livro para os meus fãs, escrito com minha linguagem", explica Siffredi, que na autobiografia conta uma infância "normal" no seio de uma família modesta, passa pelos "primeiros prazeres solitários no banheiro" e a vergonha que sentiu quando foi descoberto pela sua mãe.
O actor explica como passou de Rocco Tano, um adolescente nascido no ano de 1964, em Ortona, no litoral do mar Adriático, ao ator pornográfico mais conhecido no mundo.
Antes de completar os 16 anos, Siffredi ganhou um torneio de masturbação - onze ejaculações em seis horas, como afirma no livro -, o que o fez pensar que tinha qualidades físicas extraordinárias.
Após coleccionar diferentes histórias sexuais, Siffredi decidiu que era a hora de "que lhe pagassem por seus serviços".
Com 20 anos, o italiano foi coroado como "Divo das revistas pornográfica " pela publicação "Supersexy", o que lhe valeu o seu primeiro contrato como actor e o começo de uma carreira bem sucedida, que o tornou famoso praticamente em todo o Mundo.
Uma carreira que foi ajudada por uma das suas atribuições físicas, "os 24 centímetros" de seu pénis, como reconhece. Na capa do livro aparece em contraluz uma régua que marca a famosa medida.
Siffredi conta também que decidiu ser actor porno por "vocação", porque "ser actor de filmes pornográficas não é um verdadeiro trabalho, já que fazer amor durante oito horas é impossível para uma pessoa normal". No livro, o rei do porno dá alguns conselhos para melhorar as qualidades sexuais.
O livro relembra os cerca de 1.500 filmes em que trabalhou e as mais de quatro mil mulheres com que manteve relações sexuais, segundo ele, e também fornece uma visão particular do mundo do cinema porno e dos problemas do sector, "onde não chega bastante dinheiro, por isso é impossível pagar a bons roteiristas".