Tina Turner morreu, esta quarta-feira, aos 83 anos, em casa perto de Zurique, na Suíça. Segundo o porta-voz da artista, a cantora norte-americana morreu após uma "longa doença".
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"Com ela, o Mundo perde uma lenda da música e um modelo", lê-se no comunicado que anuncia a morte da artista, citado pelo jornal "Sky News".
A cerimónia fúnebre será restrita à família e amigos próximos.
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Nascida em 26 de novembro de 1939, Nutbushe, Tennessee, EUA, Tina Turner encontrou a fama no final dos anos 1960 como cantora da banda Ike & Turner Revue, com o marido Ike Turner. Em 1978, o casal divorciou-se e a cantora ganhou ainda mais fama como cantora solo. Os seus maiores sucessos incluem "What's Love Got To Do With It", "Private Dancer" e "The Best". Conhecida como a Rainha do Rock 'n' Roll, vendeu mais de 180 milhões de álbuns e ganhou 12 Grammys. Foi eleita juntamente com Ike para o Rock and Roll Hall of Fame em 1991 e sozinha em 2021. Foi a primeira artista negra e a primeira mulher a estar na capa da revista "Rolling Stone". A sua vida serviu como base para um filme, um musical da Broadway e um documentário da HBO em 2021, que a própria considerou ser uma despedida pública.
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Após a relação abusiva com Ike, Tina Turner casou-se, em 2013, com o alemão Erwin Bac, com quem namorava desde os anos 80. O casal morava na Suíça. Nos últimos anos, Tina Turner sofreu vários problemas de saúde, tendo sido diagnosticada com cancro intestinal em 2016 e realizado um transplante de rim em 2017. O marido doou-lhe um rim quando a artista descobriu que sofria de insuficiência renal.
Um ano depois, Tina Turner perdeu o filho mais velho, Craig, que se suicidou em 2018. A cantora morreu esta quarta-feira, cinco meses após um outro filho, Ronnie, que morreu em dezembro de 2022 devido complicações associadas ao cancro do cólon.
Tina Turner também tinha dois filhos adotivos, Ike Jr. e Michael, filhos de Ike de um relacionamento anterior.