A polícia do Rio de Janeiro descobriu 2600 latas de cerveja no estacionamento de uma prisão destinada a acolher polícias condenados. Os detidos pretendiam dar uma festa na unidade.
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De acordo com o motorista da carrinha onde a bebida foi encontrada, no passado domingo, a carga era destinada a um preso do Batalhão Especial Prisional (BEP). A unidade prisional conta com 12 câmaras de vigilância que não "enxergavam", já que o equipamento estava desactivado.
A corregedoria interna da polícia militar suspeita que os polícias presos pretendiam organizar uma festa na unidade, como já aconteceu em outras ocasiões. A outra hipótese trabalhada é de que um dos presos, que seria comerciante, usasse o estacionamento para guardar os seus produtos.
A Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro confirmou, segunda-feira, a prisão do tenente responsável pela entrega das bebidas no BEP, no subúrbio do Rio de Janeiro.
"O secretário soube do episódio ainda na noite de domingo, no calor dos acontecimentos. No entanto, até o momento, foi verificada apenas a responsabilidade do tenente que ocupava o posto de oficial de dia", diz a nota da assessoria da pasta.
Em Setembro, o ex-polícia militar Carlos Ari Ribeiro, conhecido como "Carlão", escapou do BEP pelo buraco de um ar-condicionado da prisão. O indivíduo é acusado de ser um dos homens fortes de um grupo paramilitar da Zona Oeste da cidade.