O Santuário Nacional de Aparecida, a 180 quilómetros de São Paulo, espera receber 130 mil fiéis esta quarta-feira, por ocasião da celebração do dia da padroeira do Brasil.
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Os fiéis começaram a chegar ainda de madrugada, parte deles a pé.
Às 10.00 (14.00 em Portugal), uma missa reuniu cerca de 35 mil pessoas no santuário, incluindo o governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin.
Uma sobrevivente do genocídio ocorrido no Ruanda em 1994, Immaculèe Ilibagiza, também foi à basílica.
A ruandesa foi saudada pelo cardeal arcebispo de Aparecida e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Raymundo Damasceno Assis, que celebrou a missa.
Todos os anos, o Santuário de Nossa Senhora Aparecida, localizado na cidade de mesmo nome, no Estado de São Paulo, recebe milhares de peregrinos.
O maior movimento em um dia 12 de Outubro foi em 1996, quando a Basílica recebeu 215 mil fiéis, segundo dados do sítio oficial do Santuário.
A relação dos brasileiros com a santa remonta ao século XVIII, quando pescadores encontraram uma imagem de Nossa Senhora da Conceição, no Rio Paraíba.
Reza a tradição que estavam há horas a pescar, sem resultado, mas que, depois de encontrarem a imagem da santa submersa, os peixes surgiram em grande quantidade.
A imagem - que passou a ser chamada de Nossa Senhora Aparecida, pela forma como foi encontrada - permaneceu na casa da família de um dos pescadores durante 15 anos, ao longo dos quais passou a ser adorada por toda a comunidade e, mais tarde, por todo o país.
A santa foi decretada padroeira do Brasil em 1930, pelo papa Pio XI.