“Maria”, do realizador chileno Pablo Larraín, estreia-se esta quinta-feira em todo o país. Filme retrata uma mulher frágil e torturada, a lutar contra o próprio destino.
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O filme biográfico foi sempre do agrado dos espectadores de cinema, na medida exata da importância, do mediatismo e da popularidade das figuras retratadas. Quem não deve ter nenhuma dúvida relativamente a esta afirmação é o cineasta chileno Pablo Larraín, que com “Maria”, sobre Maria Callas, conclui uma trilogia de biografias filmadas que teve início com “Jackie”, onde Natalie Portman encarnava Jacqueline Kennedy, no período após o assassinato do marido, e continuada com “Spencer”, sobre a princesa Diana, interpretada por Kristen Stewart, no momento da rutura com o atual rei de Inglaterra.
A particularidade de “Maria” é que, ao contrário de outros biopics, que tentam dar uma visão geral sobre a vida e obra dos visados, Pablo Larraín se concentra apenas nos últimos sete dias de vida de Maria Callas, falecida em Paris, aos 53 anos.