No Clube Fluvial Portuense, onde há cerca de 1400 alunos, 400 crianças entre os seis meses e os quatro anos, dão os primeiros mergulhos. A procura por estas aulas que juntam a família duplicou nos últimos cinco anos.
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"Os pais querem que os filhos pratiquem um desporto e a natação é aconselhada pelos médicos, por não ter o impacto de outras modalidades fora de água", explica Mariana Sarmento, coordenadora pedagógica do Fluvial.
Além da vertente recreativa, as famílias têm também em consideração a segurança dos mais pequenos dentro de água.
"Temos de considerar a natação sempre uma medida adicional. Há um trabalho dos clubes e das autarquias muito importante, mas só mais tarde a criança pode beneficiar desse conhecimento para se salvar, até porque muitas vezes afogam-se a fazer outras atividades. Caem à água vestidas, com bicicletas ou andarilhos. A maior parte das pessoas que se afoga sabe nadar. As crianças têm 25% do seu peso quando nascem na cabeça. Caem e depois não se conseguem levantar. A criança até pode ser mais autónoma se souber nadar, mas a família tem de ser sempre um auxílio", explica Sandra Nascimento, Presidente da Associação para a Promoção da Segurança Infantil (APSI).