Os U2 escolheram o Hotel Infante de Sagres, no Porto, para pernoitarem anteontem, logo após o concerto realizado no Estádio Cidade de Coimbra. E como não podia deixar de ser, os irlandeses quiseram provar a boa mesa portuense.
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A estadia de uma máquina tão grande como são os U2 hoje em dia, que bem pode comparar-se a uma empresa, é projectada até ao mais ínfimo pormenor, pois só assim se entende como é que, chegado o momento da acção, nada falha.
Lembramos que a presente digressão dos U2 (360º Tour) iniciou-se no ano passado, vai até ao fim deste e no próximo estará em pleno na América do Norte. Ou seja, três anos a actuar em países diferentes, naquela que já é considerada como a maior e talvez mais rentável digressão de sempre.
Neste momento, é a própria banda que trata, por exemplo, do próprio alojamento e do catering, deixando para as produtoras locais meros aspectos logísticos, como o aluguer dos recintos, a organização das entradas ou as questões do trânsito.
Depois da actuação de anteontem em Coimbra, os músicos viajaram de helicóptero para a Invicta (como, aliás, tinham feito horas antes em sentido inverso) e instalaram-se num dos hotéis de luxo com maiores tradições na cidade, o Infante de Sagres, onde o baterista Larry Mullen não conseguiu fugir aos caçadores de autógrafos.
Entretanto, para almoçar, a banda irlandesa escolheu o restaurante DOP, no Largo de São Domingos, à Ribeira.
Para experimentarem a boa mesa portuense, Bono e os seus parceiros escolheram creme de espargos com espuma de toucinho, seguido de chamuça de alheira com cogumelos salteados e, no fim, robalo. Para acompanhar um verde Soalheiro – Primeiras Vinhas, 2009.
O vocalista não quis comer sobremesa para não ficar muito pesado para a actuação da noite.