Cándido Pazó conta-nos histórias com muito humor

Cándido Pazó, ator e encenador galego com quatro décadas de carreira, concebeu um espetáculo especialmente para a Mostra de Teatro Galego de Coimbra, que decorre até 7 de outubro em oito espaços da cidade.

“O bom pode ser mau e o mau pode ser bom; mas se dá para rir… ainda bem”. É desta forma desinibida que Cándido Pazó descreve “Males que vêm por bem”, um espetáculo humorístico que sobe esta sexta-feira ao palco do Teatro-Estúdio Bonifrates, em Coimbra, às 19 horas.

A memória, a evocação e o humor são, segundo a sinopse da peça, três ingredientes que não faltam num espetáculo de pouco mais de uma hora. Presentes estarão sempre as origens do autor e a influência da sua Vigo natal.

O encenador é um dos mais consagrados da Galiza, somando já cerca de uma dezena de prémios, com espetáculos como “Commedia, un xoguete para Goldoni” (Prémio Compostela 93 e Prémio de la Crítica del País Valenciano 94), “Nano” (Prémio María Casares 99), “Ñiqui Ñaque” (Prémio Max para Melhor Autor em Língua Galega, 2002), “García” (Prémio María Casares 2005), e “Emigrados” (Prémio Max 2008).  

Cándido Pazó recebeu ainda o Prémio da Cultura Galega de Artes Cénicas (atribuído pela Consellería de Cultura da Xunta da Galicia) e o Prémio de Honra Roberto Vidal Bolaño, pela Mostra Internacional de Teatro de Ribadavia.

“Males que vêm por bem” é o quarto espetáculo que Cándido Pazó apresenta em Coimbra, depois de “O espetáculo da palavra” (2009), “Histórias tricolores: ou de como aqueles animaizinhos proclamaram a república” (2010) e “Memórias de um neno labrego”, em 2014, todos em colaboração com a companhia A Escola da Noite.

“Males que vêm por bem” é uma das duas dezenas de iniciativas inseridas na Mostra de Teatro Galego, e um dos oito espetáculos teatrais do evento. 

A Mostra inclui ainda diversas oficinas de dança, exposições dedicadas à fotografia e uma série de mesas redondas, todas sobre o tema do teatro galego e da sua inserção na atualidade.