Começa este sábado, na Igreja do Carmo, o primeiro concerto do conjunto de experiencias da Fever, com o "Candlelight: The best of Vivaldi".
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O público vai poder experimentar o melhor da música clássica de Vivaldi, tocada pelo quarteto de cordas Adlib Strings, numa das igrejas mais emblemáticas do Porto, que conta com quase três séculos de existência, a Igreja do Carmo.
A Fever ten planeado para a cidade do Porto mais seis concertos, todos com temáticas diferentes, desde Coldplay e Imagine Dragons ou Queen, tendo sempre em atenção a permanência do tom clássico durante todos os concertos. O último concerto será a 18 de abril e terá como foco os maiores hits dos ABBA.
Mas afinal o que são os concertos candlelight? Estes espetáculos são uma experiência para qualquer público que esteja interessado em experienciar música clássica em locais únicos. A experiência consiste em concertos às luz das velas em múltiplos locais icónicos das várias cidades de Portugal, assistidos por quartetos de cordas, tendo sempre uma temática ou gênero musical presente.
"O nosso objetivo é oferecer uma noite mágica num local deslumbrante, iluminado por milhares de velas, criando uma atmosfera íntima que melhora a experiência de audição", diz Inês Machado, responsável da Fever.
O projeto "Candlelight" nasceu em 2019, com a necessidade de tornar a música clássica mais acessível, criar a oportunidade do público que não conhece ou está familiarizado com este género musical. Segundo a promotora, "com isto em mente, alteramos o formato clássico para introduzir uma experiência reimaginada. Estas alterações incluíram a condensação do programa típico de 90 para 60 minutos, a transferência das atuações de salas de concertos formais para locais mais acessíveis e a diversificação da oferta de programas para abranger um vasto espetro de temas e géneros".
O que começou por ser uma aproximação apenas à música clássica, foi-se transformando ao longo dos anos, daí surgindo conceitos diferentes, combinando novos modelos, revela Inês Machado: "Rapidamente descobrimos que o público que assistia estava interessado em experiências mais íntimas. Também partilharam preocupações sobre a duração dos concertos clássicos tradicionais ser demasiado longa e não saberem como se vestir ou comportar em eventos que sempre pareceram mais grandiosos e de elite’”.