Começa hoje, vai até sábado, tem 11 espetáculos por dia. Há velho e novo rock, há muito hip-hop e há Fever Ray.
Corpo do artigo
Para quem não sabe: o encantador recinto do festival Vodafone Paredes de Coura leva agora 25 mil pessoas, é todo em socalcos e espraia-se por porções inclinadas de relva numa encosta que desagua na boca de um grande palco e no rio de água glaciar por trás; para lá da linha, acampam metade dos vitais espectadores muitos jovens que lá vão. Há dois palcos: um pequeno e plano, no cimo socalcado; o outro é na encosta, um gracioso anfiteatro natural que é como um escorrega gigante e desemboca numa quadra nivelada onde o público está sempre a ferver; é ali que todos se entregam à prática entusiástica das carnaduras do rock: crowdsurf, roda punk, mosh. Lá em baixo, no picadeiro da convulsão, é o melhor sítio para estar.
Começa hoje, dura quatro dias, abre às 17 horas, fecha às 6 da manhã e dá-nos 11 concertos por dia. Ainda há bilhetes: 120 euros (quatro dias) ou 60 euros (um dia).