Bienal de Cultura acontece até sexta-feira em vários espaços. Hoje, Pedro Lamares evoca Manuel António Pina.
Corpo do artigo
A língua portuguesa e o mar andam de mãos dadas, já se sabe. Mas, desde anteontem e até sexta-feira, são aliados em Castelo de Paiva. “Da minha língua vê-se o mar” é o mote da 3.ª Bienal de Cultura, que acontece em vários espaços do município, chamando a si Portugal e o Brasil. A música, a literatura, a dança e a arte urbana são o foco de um programa que tem um objetivo primordial: descentralizar a cultura.
“Se nas edições anteriores o foco estava mais no teatro, nesta, quisemos evidenciar a música e a cultura local, até porque o nosso concelho tem três bandas. Além disso, quisemos espalhar-nos, descentralizando e levando a cultura, também, às populações que se encontram mais isoladas”, explica José Rocha, presidente da Câmara Municipal.