Duas estudantes das aulas de representação da escola de James Franco acusaram o ator de se ter aproveitado delas sexualmente.
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A ação foi interposta no tribunal de Los Angeles por Sarah Tither-Kaplan e Toni Gaal.
As duas mulheres garantem que James Franco e os seus parceiros no Studio 4 "desenvolvem um comportamento inapropriado com os alunos".
Tither-Kaplan foi uma das cinco mulheres que denunciaram o ator por suposta má conduta sexual, num artigo publicado em janeiro de 2018 pelo Los Angeles Times.
Tither-Kaplan e Gaal inscreveram-se no Studio 4 em 2014, e garantem que as aulas incluíam lições sobre cenas de sexo que consistiam em "simulações de atos sexuais que iam muito além dos padrões da indústria".
Sarah Tither-Kaplan, como já tinha declarado no artigo do Los Angeles Times, especificou no processo a alegada filmagem de uma orgia na qual Franco simulava praticar sexo oral.
No processo é exigida uma compensação pelos danos e o retorno ou destruição de qualquer gravação feita no Studio 4.
A polémica em torno de Franco começou nos Globo de Ouro de 2018, no qual este recebeu o prémio de melhor ator na comédia "O artista do desastre" (2017) e em cujo tapete vermelho desfilou com um alfinete do Time's Up (movimento contra o assédio sexual).
Durante a cerimónia, várias atrizes acusaram o ator de ser hipócrita por usar um desses crachás, apontando-o como responsável por episódios de abuso sexual no passado.
Alguns dias depois, Franco respondeu a essas acusações numa entrevista com Stephen Colbert, no programa noturno "The Late Show".