A residência do médio do Benfica foi atingida durante um ataque com drones e mísseis em Kiev. O jogador está ao serviço da seleção ucraniana, enquanto a família, que se encontrava em casa, escapou ilesa, apesar dos momentos de pânico.
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Um ataque com drones e mísseis russos contra a capital da Ucrânia provocou este domingo pelo menos duas mortes e 18 feridos. Entre os alvos esteve a casa de Georgiy Sudakov, médio do Benfica, cuja família permanece em Kiev apesar da recente transferência deste para o Benfica.. O jogador encontrava-se fora do país, integrado nos trabalhos da seleção ucraniana.
As autoridades confirmaram que uma criança de apenas um ano morreu e que o corpo foi retirado dos escombros pelas equipas de resgate. Tymur Tkachenko, chefe da administração municipal de Kiev, descreveu este como um dos ataques mais violentos dos últimos dias e sublinhou a dificuldade das operações de salvamento.
"Graças a Deus estamos vivos"
Nas redes sociais, Liza Sudakova, esposa do futebolista, partilhou vídeos da destruição em redor da habitação e relatou os momentos de terror. "É uma noite assustadora. Voou para a nossa casa. Graças a Deus estamos vivos", escreveu, numa altura em que se encontra na 39.ª semana de gravidez.
O casal, que já tem uma filha de três anos, Milanka, aguarda a chegada de outra menina. Há uma semana, Liza, de 22 anos, celebrou também nas redes sociais a mudança do companheiro para o Benfica como "um sonho de família", recordando a relação de mais de seis anos com o futebolista.
Sudakov, que completou 23 anos na passada segunda-feira, foi contratado ao Shakhtar Donetsk e assinou pelo Benfica num negócio que prevê um empréstimo inicial com cláusula de compra obrigatória a partir da época 2026/27.
A tragédia em Kiev expôs, contudo, a vulnerabilidade da sua família face à guerra, numa altura em que o médio procura afirmar-se no clube e continua a representar a seleção ucraniana.