O comentário racista feito por Roseanne Barr no Twitter sobre Valerie Jarret valeu-lhe o cancelamento da série com o seu nome e o seu afastamento da agência que a representava. Mas não é o fim da carreira da atriz.
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Um produto da irmandade muçulmana e do "Planeta dos Macacos". Foi assim que Roseanne Barr definiu Valerie Jarret, antiga assessora de Barack Obama, numa mensagem publicada na rede social Twitter e entretanto apagada. A atriz norte-americana, de 65 anos, foi expulsa da agência ICM Partners, que a representava, e a série da ABC com o seu nome foi cancelada.
Dois dias depois da polémica, Michael Caputo, ex-assessor de campanha de Donald Trump, contou à revista "Variety" que a sua empresa, a nova startup de streaming Bond, quer contratar a intérprete.
Barr já pediu desculpa a Valerie Jarret, admitindo ter-se tratado de uma "piada de mau gosto". O presidente da ABC Entertainment, Channing Dungey, considerou o comentário "abominável, repugnante e inconsistente" com os valores da empresa. A própria Jarret reagiu à controvérsia, adiantando que esta deve ser transformada "num momento de ensinamento". "Estou é preocupada com todas as pessoas que não têm um círculo de amigos e seguidores que possam vir em sua defesa", afirmou.