Os três jornalistas da agência espanhola de notícias EFE detidos na quarta-feira em Caracas, foram libertados esta quinta-feira, para serem deportados para a Colômbia, disseram responsáveis da empresa.
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Os repórteres (Maurén Barriga, Leonardo Muñoz e Gonzalo Domínguez) tinham sido detidos pelas autoridades venezuelanas, na quarta-feira, quando faziam a cobertura noticiosa de uma manifestação convocada pela oposição ao regime de Nicolas Maduro, no centro de Caracas.
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As autoridades alegam que os jornalistas não estavam devidamente credenciados junto das autoridades estatais venezuelanas.
Os jornalistas foram detidos por cinco agentes dos serviços de informação venezuelanos, fortemente armados, e depois levados para local desconhecido e ficaram incontactáveis até hoje.
Esta manhã, os três repórteres foram transportados para a sede do Serviço de Identificação e Migração Estrangeira, em Caracas, onde foram submetidos a um exame médico.
Os jornalistas serão agora deportados para a Colômbia, segundo informaram responsáveis da agência EFE.
Os advogados da EFE tentaram, sem êxito, que os agentes que detiveram os jornalistas fossem identificados.
Dezenas de jornalistas internacionais estão na Venezuela para a cobertura da crise política que o país atravessa, depois de em 23 de janeiro o presidente da Assembleia Nacional se ter autoproclamado presidente interino, dizendo não reconhecer a autoridade do Presidente Nicolas Maduro.