A divulgar o cavaquinho aos portugueses há mais de 40 anos, músico ambiciona agora que a UNESCO reconheça a prática do instrumento tradicional como Património Imaterial da Humanidade.
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Há décadas a fio – desde o final dos anos 70 – que Júlio Pereira e o cavaquinho se tornaram quase sinónimos. O músico, de 70 anos, catapultou para os tops o peculiar instrumento de cordas, pai de modelos como a braguinha ou machete-de-braga; fê-lo viajar pelo mundo e conseguiu até, através do movimento que ajudou a criar (a Associação Cultural Museu Cavaquinho), que a sua construção fosse classificada como Património Cultural.
Agora, ao 25. disco, concretiza a edição de “Rasgar” (Tradisom), um objeto ambicioso que é tanto um álbum musical como um livro de 260 páginas que percorre a evolução do instrumento desde o século XIX até ao presente, relacionando-o com o próprio trajeto artístico de Júlio Pereira.