Está em curso uma nova petição para fazer frente à proposta de lei 118, que defende uma taxa sobre, por exemplo, "pens" ou cartões de memória. Esta iniciativa tem valor legal e surge depois de um abaixo-assinado da Sociedade Portuguesa de Autores e de uma outra petição.
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Depois da polémica em torno do abaixo-assinado da Sociedade Portuguesa de Autores (SPA) e após a circulação de uma outra petição (que já conta com mais de quatro mil signatários), eis que surge uma petição com valor legal, que poderá vir a ser apresentada na Assembleia da República.
A anterior petição não exigia a introdução do número de Bilhete de Identidade dos signatários, razão pela qual não tinha validade legal. Agora, todos os que decidirem assinar a nova petição terão de o fazer com o número de identificação. A petição, dirigida à "Assembleia da República, primeiro-ministro e Presidente da República Portuguesa", expressa "total desacordo" com o projecto de lei 118, referindo as razões para que o mesmo não seja aprovado.
A nova petição, apesar de recente, já tem mais de duas mil assinaturas e prevê-se que o número aumente rapidamente, tendo em conta as manifestações de indignação que têm acontecido nas redes sociais nos últimos dias.
No Facebook, um evento apela, igualmente, à participação de todos na recolha de assinaturas para a nova petição. Ainda nesta rede social, os ânimos parecem ter acalmado no mural da Sociedade Portuguesa de Autores, que ainda recebe alguns comentários, mas mais pontualmente.
Já no Twitter, a hashtag #pl118 continua a ser bastante utilizada, ocupando o segundo lugar de hashtags mais utilizadas esta manhã, revela o TwitterPortugal.
Entretanto, a SPA divulgou mais um comunicado, em que refere que "a adesão de autores ao abaixo-assinado da Cópia Privada" tem aumentado. No texto, divulgado na sua página da Internet, a SPA agradece a quem veio "fortalecer" o apoio à sua causa, "acentuando a justeza de uma luta que se trava em nome dos direitos dos autores portugueses".