"O Messias", a célebre oratória de Handel, sobe ao palco da Sala Suggia em dois concertos, no domingo e na segunda, assegurados pela Orquestra Barroco e Coro da Casa da Música.
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Quase três séculos após ter sido composto por George Frideric Handel, “O Messias” permanece como a mais célebre partitura coral do mundo, continuamente interpretado em palcos de todo o Mundo.
Este domingo e segunda-feira, às 21 horas, na Sala Suggia, a Orquestra Barroca e o Coro da Casa da Música, sob direção de Laurence Cummings, retomam a célebre oratória com a qual o compositor germano-britânico respondeu ao desafio de celebrar a Quaresma, contando a história do nascimento, morte e ressurreição de Cristo.
Contrariamente a outras obras, que viram a receção crítica variar ao longo dos anos, “O Messias” registou logo uma admiração generalizada.
Contudo, não se libertou da polémica inicial, com os críticos mais conservadores a apontarem um caráter alegadamente blasfemo do texto.
Primeiro em Dublin e depois em Londres, a peça venceu a resistência dos mais fundamentalistas, rendidos à beleza contida nas suas vozes e instrumentos.