A Perve Galeria regressa a Paris com duas apresentações inéditas, sobre obras de mestres do modernismo e da arte contemporânea africana, na sétima edição da mostra artística AKAA - Also Known As Africa.
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Decorre até este domingo, dia 23, mais uma edição do AKKA, no Carreau du Temple, em Paris. No evento participam 38 galerias do continente africano e europeu, sendo uma delas a portuguesa Perve Galeria.
A instituição portuguesa expõe dois projetos, um no stand C4 e o outro na Vip Lounge. Os dois pretendem transmitir a grande diversidade presente no panorama artístico africano moderno e contemporâneo, dedicando-se ao diálogo e trajeto de grandes artistas da lusofonia.
No stand C4, está criado um diálogo entre vários autores da Coleção de Lusofonias, através de uma seleção de obras de vários artistas. Entre eles, o escultor moçambicano Alberto Chissano, a artista Bertina Lopes, e os autores com uma trabalho internacional, Ernesto Shikhani e Malangatana Ngwenya.
Já na fotografia, estão presentes obras do fotógrafo José Chambel, que também marcou presença no VIP Lounge na 5º edição da AKAA, e do "pai do documentário e fotografia artística dos países africanos de língua oficial portuguesa", Ricardo Rangel.
Em adição, o trabalho do artista João Ayres também é homenageado pela Perve Galeria, com destaque para as obras apresentadas este ano na galeria da ZDB, em Lisboa e também presente na exibição do filme documental, "Pintor Independente", realizado por Diogo Varela Silva. São expostas em Paris, as principais obras de arte do artista, que representam o seu percurso profissional de mais de 30 anos, dando destaque às obras realizadas durante o período vivido em África.
Pela segunda vez no VIP Lounge, a Perve Galeria expõe um trabalho de duas mestres moçambicanas, da época de 1940 - Reinata Sadimba e Teresa Roza d'Oliveira. A mostra recai na cerâmica e na pintura, com a pretensão de destacar o importante papel das artistas mulheres, na sua luta pelos direitos de género.