Primeira edição do FIATO esgota várias récitas. Até amanhã ainda há peças para ver e uma é num autocarro.
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“Nós bergamos a mola pela ópera”, pode ler-se estampado em várias camisolas que pululam pela cidade do Porto. A frase é demonstrativa do empenho que Teresa Nunes e a sua equipa puseram para edificar o primeiro Festival Internacional de Artes e Ópera do Porto (FIATO) que está a decorrer até amanhã na cidade. Aquando do anúncio do certame, Teresa Nunes afirmou: “O Porto precisava de um festival de ópera”. Os números sustentam o acerto da aposta: ainda antes de começar, já havia vários espetáculos esgotados, como “Torre da memória”, do Quarteto Contratempus, que amanhã sobe ao palco do Teatro do Bolhão.
Nos espetáculos em sala, outra das grandes apostas foi a muito assistida opereta “Maria da Fonte”, que teve quarta-feira uma única récita no Coliseu do Porto. Escrita por Augusto Machado, com direção musical de João Paulo Santos e encenação de Ricardo Neves-Neves, o espetáculo expôs a “heroína popular como uma mulher intensa, corajosa que não se demite de uma certa consciência social”, disse a diretora do FIATO.