É arriscado meter Jazz num festival conotado com estilos de Rock para cima. Contrária a esse princípio, a organização apostou em Sons of Kelmet. Ousados, frenéicos, mexidos e... Jazz.
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Sim, os Sons of Kelmet vivem muito da Tuba de Theon Cross, qual maestro de Jazz que faz da Tuba a batuta e consegue pôr aí uns 3 000 a dançar de forma emocionada de braços no ar, no Milhões de Festa. Com Jazz.
É certo que a percussão de Sons of Helmet, em duplicado com duas baterias independentes entre si, agiliza as batidas e tenta tirar Sons of Helmet do "estilo" Jazz. Não consegue, porém, tal é a ligação frenética que Theon Cross consegue criar com o público. Nota com duplo mais para Sons of Helmet que acordou um festival dormente devido ao esforço no Sunset da piscina da tarde na piscina ou da noite de ontem. Também houve pouco impacto em Evols e Goth Money Records.
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Os primeiros, portuenses Indie, já eram eventualmente conhecidos da maioria do público e atuaram em hora próxima do jantar. Os Goth Money Records brilharam, porém num estilo Rap que quase só agrada aos fãs do género. Seguem-se Goat e The Bug a fechar a noite.