Entre nomeações diversificadas, os criativos presentes na edição deste ano demonstraram uma competição que prioriza o talento, refletida em todos os vencedores.
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Quarenta e quatro anos a celebrar o melhor da indústria musical britânica e internacional, sempre do ano anterior ao atual. Só poderíamos estar a descrever os Brit Awards. No passado sábado, o mundo conheceu a nata da nata e não só.
Em 17 categorias, o espetáculo contou com oito atuações. Os convidados e as suas obras marcaram uma geração musical, imortalizando-se com os contagiantes temas e vozes. Nomes como Dua Lipa, a premiada como Ícone Global, Kylie Minogue, Rema e claro, a estrela da noite Raye.
Primeiro os internacionais. De vários cantos do mundo, a música do ano recaiu em Miley Cyrus e a sua “Flowers”, premiada fevereiro passado com o seu primeiro Grammy. SZA e boygenius foram destacados como os melhores artistas do ano.
Por entre momentos do espetáculo, tacões serviram de copos, o que proporcionou um momento aleatório entre a cantora e atriz australiana, Kylie Minogue e Roman Kemp, um dos três apresentadores da edição deste ano dos BRIT Awards.
Não são raros, mas destacam-se sempre pelo fervor e excitação que estes eventos proporcionam. A Roman Kemp junta-se Maya Jama e Clara Amfo, segurando a apresentação das duas horas da cerimónia da entrega dos prémios.
Para os de casa, o Grupo do Ano foi concedido a Jungle, no género alternativo/rock, os já reconhecidos Bring Me The Horizon. Calvin Harris é o destaque para a melhor Atuação de Dança. Hip Hop, grime e rap fundem-se numa só categoria, sendo o vencedor Casisdead.
Após premiados Chase & Status como Produtores do Ano, começou a viagem de uma recente graduada da Brit School, em estreia nesta grande cerimónia.
Momentos históricos
A honra estendue-se completamente e sem qualquer sombra de dúvidas em Raye, de 26 anos e a sua estreia nos Brit Awards. Humilde, fez história ao ser premiada pelas seis de sete nomeações, incluindo Artista do Ano, Álbum do Ano e Canção do Ano.
Emoções permaneceram ao rubro no decorrer da noite. A cada momento que o nome de Raye ecoava pela O2 Arena, em Londres, o alvoroço era unânime, a felicidade pelos feitos musicais da artista britânica vibrava em todos os presentes.
Poucos conhecem as suas origens, contudo a história de Raye demonstra como numa noite singular a vida altera-se repentinamente. Agora a solo, além da sua voz arrepiante e uma leve lembrança de Amy Winehouse, a artista compôs temas para Jennifer Lopez e Beyoncé. Por fim, partilha a sua verdade, principalmente na chocante “Ice cream man”. Na sua atuação apresenta ainda “Prada” e a canção do ano “Escapism.”.