A revista "New Yorker" despediu o seu repórter político Ryan Lizza por alegada má conduta sexual.
Corpo do artigo
Uma porta-voz da "New Yorker" afirmou esta segunda-feira que a revista soube recentemente que Ryan Lizza tinha protagonizado "o que (se) acredita que seja uma conduta sexual inapropriada".
8978383
Já uma porta-voz da estação televisiva CNN anunciou que Lizza vai deixar de aparecer nos seus ecrãs, onde é presença regular, enquanto analisa o assunto.
Em reação transmitida por mensagem de correio eletrónico, Lizza considerou a decisão da revista como "um erro terrível" e que está "consternado" com a caracterização de uma "relação respeitosa com uma mulher como algo inapropriado".
Lizza é conhecido por uma entrevista a Anthony Scaramucci, durante a qual o antigo diretor de comunicação da Casa Branca insultou colegas com uma linguagem vulgar, sendo demitido pouco tempo depois.
O "Washington Post" recordou que Lizza é apenas a figura mais recente do universo da comunicação social envolvida em casos de má conduta sexual. A lista inclui, recorda o título, Matt Lauer, 'pivot' do programa "Today" da estação televisiva NBC, Charlie Rose, 'pivot' do "This Morning" da CBS, Mark Halperin, comentador da NBC News, Michael Oreskes, editor da NPR, Tom Ashbrook, animador da rádio pública, Glenn Thrush, repórter do "New York Times" na Casa Branca, além de Roger Ailes e Bill O'Reilly, da Fox News.