O despedimento coletivo de quatro jornalistas do "Novo Semanário" levaram o Sindicato dos Jornalistas a divulgar um comunicado, onde refere estranhar a natureza do processo, "considerando que as dificuldades financeiras de um órgão de comunicação social (OCS) não se resolvem com o despedimento de quatro pessoas". O organismo afirma que a gestão do órgão de comunicação social "se não foi danosa, foi pelo menos desastrosa".
Corpo do artigo
"O SJ recorda que o Novo, quando surgiu, anunciou ao país que teria financiamento para pelo menos três anos, sem sobressaltos e com máxima estabilidade para os e as jornalistas", salienta o sindicato, que revela ter tido um papel ativo ao impedir o despedimento destas quatro profissionais por extinção de posto de trabalho e não através de um despedimento coletivo.
"A intenção foi travada pela Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), a pedido dos/as trabalhadores/as e por recomendação do Sindicato dos Jornalistas (SJ)", revela o comunicado.
"O SJ estranha ainda que não haja uma única pessoa da administração identificada (e responsabilizada) por uma gestão que, percebe-se agora, se não foi danosa, foi pelo menos desastrosa. O SJ lamenta que sejam sempre os e as jornalistas a pagar pela crise ou por eventuais erros de gestão dos OCS", conclui o texto divulgado quarta-feira.