Steve Carell considera "impossível" uma nova versão da série de comédia "The Office", porque o tipo de humor não seria aceite no atual panorama. Mas apresenta outra ideia para reunir o elenco.
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Foram nove temporadas, 42 nomeações aos prémios Emmy e cinco estatuetas levadas para casa. É normal, por isso, que "The Office" tenha deixado saudades. Muito se tem falado num possível "recomeço" da série norte-americana, mas as notícias não parecem ser as melhores: Steve Carell, um dos protagonistas, descarta a hipótese por completo. Eis a razão.
"A série está na Netflix a ser exibida novamente. Muitas pessoas a viram recentemente e acho que, por causa disso, é que tem havido um novo interesse na série e conversas sobre um possível regresso. Mas esquecendo o facto de eu não achar uma boa ideia, parece-me impossível fazer essa série hoje em dia e fazer com que as pessoas a aceitem da mesma forma que foi aceite há dez anos. O clima é diferente", começa por explicar o ator, em conversa com a revista "Esquire".
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A aceitação de que Carell fala prende-se com o tipo de humor feito em "The Office" - e em particular pela sua personagem, Michael Scott. "Muito do que ele fazia era um comportamento impróprio. Quero dizer, não era um modelo a seguir. Muito do que é retratado na série é completamente mal-intencionado. Esse era o objetivo. Não sei como isso funcionaria agora. Há muita sensibilidade para com coisas ofensivas."
Mas Steve Carell está disposto a reunir o elenco de "The Office" - que inclui nomes como John Krasinski, Rainn Wilson, Jenna Fisher ou James Spader - num outro projeto. "Acho que devíamos reunir-nos para um renascimento de 'Cheers'", brincou esta semana, em conversa com a "Variety". "Eu interpreto o Sam Malone e o Rainn [Wilson] pode ser o Frasier Crane."