Numa entrevista publicada no site oficial dos The Cure, a banda avançou uma data oficial para a sua retirada, 2029. O ano em que cumprem 50 anos de carreira.
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Os The Cure anunciaram o seu plano de despedida numa entrevista em formato de conversa entre Robert Smith e o produtor Matt Everitt. Entre outras novidades sobre a sua digressão de despedida anunciam que a primeira etapa arranca no outono de 2025, quando arrancarem com a digressão mundial.
Neste plano de despedida, Robert Smith contou que “Songs of a Lost World”, ´disco que sairá a 1 de novembro terá ainda um outro álbum que lhe sucederá, assim como um documentário sobre o grupo.
“Em 2029 terei 70 anos; nesse ano, o primeiro álbum dos Cure completa o seu 50º aniversário”, explicou. “Se lá chegar, assim será. Entretanto, quero dar concertos - isso faz parte do plano geral do que iremos fazer. Adoro dar concertos; esta última década de espetáculos foi a melhor em todos estes anos de banda”, explicou Smith sobre o final.
O facto de os The Cure não editarem um álbum desde 2008, foi para Robert Smith um ponto a favor: “tornámo-nos numa banda que, ao vivo, vai buscar muita coisa ao seu catálogo”, afirmou.
“Podemos dar duas horas de concerto, com 30 canções, e serem todas diferentes de noite para noite”, tal é a quantidade de repertório que têm. São quatro décadas de renovação do rock alternativo, formada em 1976, a banda britânica tornou-se um ícone do rock alternativo, liderada pelo inconfundível vocalista e compositor Robert Smith.
Combinando sons sombrios e letras melancólicas com momentos de pop, a banda revolucionou a música dos anos 1980 e 1990.
O álbum de estreia, "Three Imaginary Boys" (1979), marcou o início de uma carreira repleta de sucessos. Canções como "Boys Don't Cry", "A Forest" e "Just Like Heaven" tornaram-se hinos de uma geração. Com o lançamento de "Disintegration" (1989), considerado por muitos sua obra-prima, The Cure firmou-se como uma das bandas mais influentes da cena gótica e pós-punk.
Apesar de mudanças na formação ao longo dos anos, Smith manteve a essência da banda, que continua a inspirar novas gerações com suas melodias únicas e atmosferas introspectivas. Mesmo após quatro décadas, The Cure permanece relevante, com digressões globais e uma base de fãs dedicada.