Os The Script são aquela banda que traz público e agrada aos promotores e ao público. Encerraram o Marés Vivas, em Gaia, com os festivaleiros a cantar em coro. O JN <a href="/PaginaInicial/Cultura/Interior.aspx?content_id=4688070" target="_blank">também acompanhou o Super Bock Super Rock</a>.
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Toda a gente já ouviu as músicas na rádio e as letras estão na ponta da língua. São três rapazes novinhos, com os penteados e as roupas da moda, que tocam um pop limpinho e certinho. Tudo somado é uma receita para o sucesso e garantia de muitos milhares de adolescentes femininas na frente do palco. Foi um concerto engraçado, extreamente profissional, sem falhas e muito bem produzido para cantar em coro e erguer os braços no ar com os flashes dos telemóveis ligados. Os fãs ficaram saciados e certamente irão guardar o momento na memória e nas fotografias para o facebook. Mas, o mesmo não acontecerá na história musical.
Antes, o jazz rebelde de Jaime Cullum foi muito bem recebido pelo público. O britânico tem tanto de bom músico como de mestre de cerimónias. Toca, canta e entretém. É um daqueles raros casos em que não conseguimos desviar os olhos porque o inesperado pode sempre acontecer: saltar do piano, cantar os parabéns a uma Francisca ou comprimentar o público lá em baixo no fosso. E sempre com uma aura muito, muito "cool" e uma música repleta de "groove". Um concerto que não foi para saltar, mas sim para ondular com um sorriso.
A noite já tinha caído quando Ana Moura subiu ao palco. Não é usual ver uma fadista num festival de verão. A aposta foi em parte ganha. É certo que a música da cantora tem imensas influêncas contemporâneas, mas a verdade é que apenas a espaços e no final do concerto conseguiu cativar a maioria dos festivaleiros. Tanto Ana Moura como a sua banda esforçaram-se, aceleraram o ritmo e deram um bom espectáculo. Porém, o contexto não era o ideal e muitos mostraram-se indiferentes à atuação até serem conquistados por um final de concerto bem animado.
Os The Black Mamba abriram o palco principal com um funk melódico e bem vincado. O trio formado por Pedro Tatanka, Ciro Cruz e Miguel Casais fizeram um bom aquecimento para Ana Moura, Jaime Cullun e os muito aguardados The Script.
Já o palco secundário foi aberto pelos acordes dos Like Us e fechou com o hip-hop de Deau. A banda conseguiu juntar e divertir várias centenas de jovens.
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