Guimarães acolhe este sábado concertos de Minta & The Brook Trout, Romeu Barrios, Bruno Pernadas e Marina Herlop. Espetáculos decorrem todos em espaço típicos de petiscos e bons vinhos. Os espetáculos são gratuitos.
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Um festival diferente, em forma de evento itinerante por algumas das tascas mais típicas de Guimarães, o Vai-me à Banda acontece hoje pela sétima vez. O arranque é na Tasca Expresso, no Largo República do Brasil, no centro da cidade, às 14.30 horas, e prossegue no alto da Penha. No cartaz estão Minta & The Brook Trout, Romeu Barrios, Bruno Pernadas e Marina Herlop.
Os concertos são gratuitos e a ideia é andar de tasca em tasca. Mas, atenção, os espaços são pequenos e podem ficar lotados.
Vá de teleférico
No local do primeiro concerto vão ser distribuídas pulseiras que dão direito a preço especial (1,5 euros, contra os 7,5 da ordem) no Teleférico da Penha, a forma mais segura de subir e descer a montanha para quem planeia beber uns copos.
A solo, Francisca Cortesão (Minta), dá o mote, a partir das 14.30 horas, numa tasca que os locais há muito reconhecem pela excelência do vinho verde e dos enchidos e que os turistas agora também descobriram.
Depois, o festival sobe até à Penha para prosseguir na Adega do Ermitão. Este estabelecimento, meio casa, meio gruta, foi erigido entre os enormes penedos que pontuam o topo da montanha.
Às 16.30 horas, acolhe Romeu Barrios, que traz uma visão contemporânea dos cantares açorianos, depois de brilhar no Festival da Canção e de ganhar destaque com a série de TV “Rabo de Peixe”.
A partir das 17.30 horas, o som de Bruno Pernadas, uma fusão que vai do jazz ao folk e à pop, apoiando-se na eletrónica, invade os Amigos da Penha.
A catalã Marina Herlop fecha o Vai-me à Banda 2024, às 18.30 horas, no Tas’co Pio, usando a voz para dar nova roupagem a temas tradicionais, com a sua abordagem original ao piano.
Público heterogéneo
Neste festival organizado pela produtora vimaranense Revolve, as estrelas são as tascas. Por isso, é comum encontrar, entre o público dos espetáculos, os frequentadores habituais dos estabelecimentos que não vão lá pela música e, ainda, uma outra categoria, que são os festivaleiros que, ao longo dos sete anos do evento, se tornaram também eles “tasqueiros” fiéis deste singular festival.