Cinco tipos de fragrâncias que vão dominar neste outono

Um perfume carrega sempre uma marca e um gosto muito pessoais. Por isso, é comum conhecer pessoas que permanecem e ficarão para sempre fiéis a um aroma ou a uma marca específicas.

Contudo, há quem prefira a mudança e a indústria procura encontrar novos desejos e acomodar quem gosta de procurar alternativas. Se gosta de procurar novas soluções e de se desafiar, eis um guia simples para as fragrâncias que prometem dominar o setor da beleza, ainda a tempo de antecipar a temporada do frio. Ora veja:

Doces, mas discretos: "O outono passado, ficou marcado por aromas gourmands (relacionados com cheiros de alimentos) profundos, ricos e indulgentes", detalha a responsável de marketing da Scent Split. Shaylin Sajjadi crê que, a partir do final de setembro se prevê "uma abordagem mais leve e extravagante - ainda doce, mas mais brilhante e mais fácil de usar durante o dia."

Caramelo: O que começou por emergir no ano passado, segue agora como tendência mais encorpada. O terreno habitualmente liderado pela baunilha está a deixar espaço para o caramelo, pelo menos é que analisa Sajjadi, em declarações ao site The Every Girl.

Ainda o pistácio: A febre do chocolate do Dubai está longe de passar. Depois do sabor, da cor impressa um pouco por toda a parte, chega também o aroma, que combina na perfeição com o caramelo.

Fragrâncias em camadas: Uma outra tendência que tem vindo a ganhar cada mais adeptas e que agora se consolida. As fragrâncias em camadas, em que cada pessoa consegue criar a sua própria assinatura aromática com o que mais gosta, vem para ficar.

Perfume em toda a parte: Os cremes, os produtos de beleza e, claro, as fragrâncias estão um pouco por toda a parte somam-se sobre o corpo numa altura em que o frio aperta.

A escolha de perfumes já não é feita "para agradar ou ficar bem", mas antes como "forma de expressão", de "afirmação", como antecipava à Delas.pt a perfumista Mylène Thioux. Olhando para o futuro, a especialista da marca Equivalenza antecipava um cada vez "maior interesse pelo urbano, o metalizado, o sintético" a par da busca de aromas que remetiam para o "refúgio emocional", apostando "num regresso às notas clássicas - incenso, resinas, flores nobres - e a uma valorização do autêntico, do artesanal".

Tudo isto a par de um movimento pela igualdade feminina que, no entender de Thioux, traz "a ascensão das fragrâncias unissexo e a reapropriação de códigos tradicionalmente "masculinos" pelas mulheres" com "notas associadas ao fougère - historicamente ligadas à masculinidade -" e as "fragrâncias orientais e ambaradas, tradicionalmente femininas, a serem integradas nos lançamentos masculinos".