O creme de beleza feito com tomate-cereja e nascido num laboratório de um colégio foi testado pelas alunas e mais quatro outros jovens durante um mês. As informações apontam para uma melhoria da condição da pele
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O projeto escolar nasceu das mãos de duas alunas de um colégio Bahia, no Brasil, e está a dar que falar. Valéria Pereira e Eduarda Diamantino desenvolveram uma fórmula, no âmbito de uma feira de talentos científicos, organizada pela própria escola - o Colégio Estadual Governador Luiz Viana Filho, em Guanambi - e que promete combater borbulhas e pontos negros com recurso ao uso de tomate-cereja.
Nas redes sociais e oficiais do estabelecimento de ensino, a professora e orientadora do projeto revelou que “a ideia surgiu de uma aluna, Valéria, que já utilizava o tomate-cereja como esfoliante na pele e para remover pontos negros, borbulhas e excesso de oleosidade”. Com base nessa prática, a docente Elizangela Souza refere que "as duas alunas foram pesquisar, fazer procura de artigos científicos que já tivessem feito produzidos e que envolvessem o tomate-cereja no tratamento de acne”.
O creme de beleza foi testado pelas alunas e mais quatro outros jovens durante um mês e as informações apontam para uma melhoria da condição da pele. Ao detalhe, Souza explica que a fórmula contém “licopeno do tomate, um carotenoide antioxidante que atua na proteção da pele, prevenindo o envelhecimento e reduzindo a aparência e a formação de rugas e manchas, como o melasma”. A professora acrescenta que “o produto também conta com um hidratante umectante à base de glicerina” e “hidratação”.
O projeto está a ser apoiado pela Secretaria da Educação (SEC) brasileira e já finalizou a fase de análise do produto. “Foram realizados testes com as próprias alunas e mais quatro pessoas, totalizando seis voluntários que utilizaram o creme durante um mês. Os resultados foram positivos, principalmente em relação à redução da oleosidade da pele e no controlo da acne”, garantiu a professora e coordenadora do projeto.