Domingos Soares Oliveira, administrador executivo da SAD do Benfica, vai permanecer, para já, em funções na sociedade, sabe o JN, apesar da pressão interna de alguns setores do clube para o seu afastamento. Essas pressões surgem na sequência da acusação no processo "saco azul", no qual é um dos visados pelo Ministério Público.
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Ao que o JN apurou, os responsáveis com capacidade de decisão mantêm a confiança no gestor, desejam o esclarecimento do processo e acreditam que existe uma divergência fiscal com a Autoridade Tributária que será dirimida em tribunal.
O desconforto pela permanência do administrador à frente da SAD tem sido colocada em causa por alguns elementos dos órgãos sociais, praticamente desde a eleição de Rui Costa como presidente. O facto de o responsável ser conotado como alguém muito próximo de Luís Filipe Vieira, sempre foi visto com incómodo. A recente acusação aumentou essa pressão interna, mas, sabe o JN que não está, para já, no pensamento dos responsáveis atribuir-lhe qualquer efeito prático.
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Além de Soares Oliveira, também Luís Filipe Vieira e Miguel Moreira, presidente e diretor financeiro na altura, respetivamente, são acusados de três crimes de fraude fiscal e falsificação de documentos. A SAD e a Benfica Estádio também são alvos da acusação.